O lavrador João Batista da Silva, de 41 anos, foi brutalmente assassinado no povoado Mixiriqueiras, zona rural de Luís Correia. Segundo testemunhas, o crime aconteceu ainda na noite de domingo (02/11). Mas o corpo da vítima só foi encontrado no início da tarde desta segunda-feira (03/11) por volta das 13h amarrado e enterrado no quintal da residência, localizada às margens da PI-116.
De acordo com a sogra da vítima identificada por Rita Maria Souza Santos, João Batista costumava ingerir bebida alcóolica, mas era um homem trabalhador. Já o ajudante de pedreiro Tiago Sousa da Silva, relatou à reportagem do Portal Costa Norte que a vítima era mal vista diante da comunidade, pois segundo ele, sempre que bebia o roceiro se envolvia em confusões. Os populares informaram ainda, que os filhos do lavrador, um adolescente de 17 anos e uma jovem de 20 anos, juntamente com um homem conhecido como “Raimundinho” são os principais suspeitos.
No entanto, a filha da vítima, identificada por Mariane Sousa da Silva, que estava sumida desde a morte do pai, apareceu na cena do crime após a remoção do corpo. De acordo com ela, tudo começou em uma disputa de dominó, onde João Batista e “Raimundinho” estavam jogando apostado. Segundo Mariane, a confusão se iniciou quando um deles quebrou uma garrafa de vidro na cabeça do outro. A jovem conta que os dois estavam alcoolizados e começaram a quebrar tudo dentro de casa. Com medo, ela afirmou que saiu do local acompanhada de seu filho de 4 anos de idade e resolveu se esconder em um matagal próximo.
A partir de então, a filha de João Batista não sabe mais o que aconteceu. Sabe-se, contudo, que filho de 17 anos se encontra foragido, bem como o homem conhecido como “Raimundinho”, que segundo informações, possui residência no município de Camocim, Estado do Ceará. Guarnições da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTur) foram acionadas e estiveram no local colhendo mais informações a respeito do ocorrido.
Policiais Civis de Luís Correia estiveram no local realizando a perícia. Segundo o delegado adjunto de Polícia Civil, Marcelo Sousa, a investigação consistirá no colhimento de depoimentos de testemunhas. Para ele, um crime com esses requintes de crueldade não podem ficar impune. Uma equipe do Instituto Médico Legal realizou a remoção do corpo para o Posto Avançado do IML de Parnaíba, localizado no Bairro Frei Higino.
Fonte: Portal CN/Por Kairo Amaral (Direto do Local)