O início da programação em homenagem aos 303 anos
de história de Parnaíba aconteceu na manhã dessa quarta-feira (11) com
celebração do "Te Deum" alusivo aos 303 anos da fundação da Villa Nova da
Parnahyba (Vila de Nossa Senhora de Montserrat), seguida pela visitação a
ermida de Nossa Senhora de Montserrat, e visitação ao Instituto Histórico
Geográfico e Genealógico de Parnaíba (IHGGP).
As cerimônias tiveram participação de atiradores do
Tiro de Guerra 10012 e foram prestigiadas pelo vice-prefeito Chagas Fontenele
em representação ao prefeito Florentino Neto, por outros representantes do
executivo municipal, pelo presidente do IHGP Reginaldo Júnior, por estudantes,
populares, além da participação da Banda Municipal Simplício Dias da Silva.
superintendente
de Cultura Helder Souza lembra que parnaibanos que contribuíram para história são dignos serem lembrados |
À tarde o historiador Diderot Mavignier mediou o “Diálogo Cultural” realizado no Teatro
do Sesc com o tema “Parnaíba 303 Anos de História” como parte integrante da
programação do dia. Diderot abordou aspectos da cultura da cidade e apresentou
para um grande número de participantes, a linha do tempo de Parnaíba e seus
ícones da história local.
O superintendente de Cultura Helder Souza esteve
presente e falou da satisfação em celebrar junto ao grande público da cidade os
303 anos de história de Parnaíba com ações de cultura, uma vez que cada
parnaibano e cada parnaibana que contribuiu e contribui com a história é digno
de ser lembrado.
À noite o coletivo Cabaça apresentou o espetáculo “Mandu – O índio guerreiro” (foto ao lado) obra do
dramaturgo parnaibano Benjamim Santos, patrocinada pelo Edital Municipal de
Incentivo à Cultura narra a saga do índio Mandu, nascido no Piauí e
apelidado de Ladino após ser cristianizado por religiosos da Ordem dos
Capuchinhos, que revolta-se ao saber que sua tribo está sendo dizimada pelos
proprietários de terras que se instalaram no local.
Mandu acaba se tornando o
símbolo de maior resistência das tribos Tremenbés, que povoavam o solo
piauiense.
Fotos: Mauro Freitas de Ataide
Da redação do Jornal da
Parnaíba