Reportagem do jornal El País repercutiu um suposto esquema de lavagem de dinheiro
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Foto: Raul Arboleda/AFP |
Os amistosos beneficentes
promovidos pelo atacante do Barcelona Lionel Messi estão sendo
investigados pela Guarda Civil espanhola, segundo o jornal "El País". A
reportagem repercutiu um suposto esquema de lavagem de dinheiro feito
por Guillermo Marín, encarregado pelo camisa 10 da Argentina de organizar as partidas. A verba teria sido desviada para Curaçao, paraíso fiscal no Caribe.
Segundo os documentos obtidos pela polícia, o desvio teria sido de € 1
milhão (cerca de R$ 3,7 milhões). A reportagem destacou que existe
também uma investigação de um possível esquema do narcotráfico
colombiano para lavar o dinheiro com as partidas organizadas pelo
atacante. Messi e seu pai já deram depoimentos à polícia e afirmaram que
não tiveram lucro nestas partidas. Apesar disso, reconheceram que
conhecem Guillermo Marín.
Os jogos sob investigação aconteceram em 2012 e 2013 em Cancún e
Quintana Roo (México), Bogotá e Medellín (Colômbia), Lima (Peru), Los
Angeles e Miami (EUA). Tanto Messi como os jogadores
do Barcelona que o acompanharam em algumas dessas partidas como Daniel
Alves, Mascherano e José Manuel Pinto, negaram à polícia que receberam
cachê para participar dessas partidas. Mas admitiram que foram pagos os
deslocamentos e a hospedagem.
A reportagem destaca que as fundações que receberiam as
verbas das partidas denunciaram que o dinheiro nunca foi recebido. A
longa matéria informa ainda que o caso não tem relação com o que Messi
se envolveu na Espanha no passado, quando o argentino foi acusado de
evasão fiscal por não declarar seus direitos de imagem.
Fonte: Globo Esporte