Olhando
para essa fotografia de João Campos, filho mais velho de Eduardo, com o
punho direito fechado e bradando palavras de ordem, não tenho dúvidas
de que no seu espirito prevalece a iniciativa transformadora de seu avô,
Miguel Arraes, um símbolo dos políticos brasileiros que sinceramente
optaram pelos mais pobres.
Questão de tempo
É
questão de tempo João Campos adquirir o respeito dos pernambucanos e
ser seguido por multidões assim como foram Arraes e Eduardo. Fiquei
emocionado, às 2 horas da manhã de domingo, quando assisti ao vivo, pela
Globo News, aquele menino bradando "Eduardo, guerreiro, do povo
brasileiro..!."
Covardes não fazem história
A história não fala dos covardes. Eles
podem até se dar bem, bajular, roubar, puxar saco, se aproveitar de
situações, mas jamais terão o respeito verdadeiro da população.
Aquele menino filho de Eduardo Campos,
aos 20 anos, dá um exemplo para a sua geração, principalmente para
aqueles que já se transformaram em parasitas pela influência familiar.
Na mesma linha
João Campos não estava sozinho em cima
do carro de bombeiros ao lado do caixão que carregava os restos de
Eduardo. Uma irmã e um irmão estavam com ele, acompanhando os seus
movimentos.
Na oposição
Na penúltima vez em que esteve aqui (a
última foi na convenção de Zé Filho) Eduardo Campos foi até Timon para
um ato popular ao lado do seu amigo Luciano Leitoa e do candidato a
governador do Maranhão, Flávio Dino.
Foi lá que ele repetiu várias vezes que mandaria para a oposição, por no mínimo quatro anos, os governantes de hoje no Brasil.
(Blog do Feitosa Costa)