20/08/2014

Homem que atropelou mototaxista tem prisão especial negada

Joaquim Régis sendo conduzido para o 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí.
Por volta das 15h de terça-feira (19/08) foi tentada a transferência do preso da justiça, o enfermeiro Joaquim Régis Pontes Guimarães, de 25 anos de idade, da Central de Flagrantes para o 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí Major Osmar. Para que cumprisse pena nesta corporação.

O documento que autorizava a transferência veio da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Parnaíba. A alegação era de que o recluso é portador de diploma de nível superior e tem o direito de ficar separado dos demais integrantes da população carcerária. No entanto, a reclusão no batalhão da Polícia Militar se destina somente aos militares, sendo que Joaquim é um civil comum.

Após a sentença condenatória, o recluso deve ser recolhido ao estabelecimento penal juntamente com os outros apenados. O coordenador da Central de Flagrantes, Marcos Bastos, compareceu a delegacia para saber do ocorrido e intervir no que estava acontecendo. Mas o homem não foi aceito no 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí e retornou para a Central de Flagrantes.

Fotos: Luís Correia 24h e Daniel Santos / Edição: Proparnaiba.com

O motivo de Joaquim Régis ainda não ter sido transferido para a Penitenciária Mista de Parnaíba é porque faltam vagas e os presos acabam sendo custodiados na delegacia. Joaquim Régis está preso devido a acusação de ter colidido com seu carro Nissan, de cor preta, no mototaxista Antônio dos Santos Silva, 25 anos de idade, por volta das 04h de domingo (17/08) na BR-343, próximo à entrada para a Lagoa do Portinho. Segundo testemunhas, ele estava muito embriagado. Há suspeitas de que não era o Joaquim quem conduzia o veículo. O mototaxista Antônio Silva teve uma fratura exposta na perna esquerda.



Daniel Santos para o Proparnaiba.com

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