Joaquim Régis sendo conduzido para o 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí. |
Por volta das 15h de
terça-feira (19/08) foi tentada a transferência do preso da justiça, o
enfermeiro Joaquim Régis Pontes Guimarães, de 25 anos de idade, da
Central de Flagrantes para o 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí
Major Osmar. Para que cumprisse pena nesta corporação.
O documento que autorizava a
transferência veio da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de
Parnaíba. A alegação era de que o recluso é portador de diploma de nível
superior e tem o direito de ficar separado dos demais integrantes da
população carcerária. No entanto, a reclusão no batalhão da Polícia
Militar se destina somente aos militares, sendo que Joaquim é um civil
comum.
Após a sentença condenatória, o recluso
deve ser recolhido ao estabelecimento penal juntamente com os outros
apenados. O coordenador da Central de Flagrantes, Marcos Bastos,
compareceu a delegacia para saber do ocorrido e intervir no que estava
acontecendo. Mas o homem não foi aceito no 2º Batalhão de Polícia
Militar do Piauí e retornou para a Central de Flagrantes.
Fotos: Luís Correia 24h e Daniel Santos / Edição: Proparnaiba.com
O motivo de Joaquim Régis ainda não ter
sido transferido para a Penitenciária Mista de Parnaíba é porque faltam
vagas e os presos acabam sendo custodiados na delegacia. Joaquim Régis está preso devido a acusação de ter colidido
com seu carro Nissan, de cor preta, no mototaxista Antônio dos Santos
Silva, 25 anos de idade, por volta das 04h de domingo (17/08) na BR-343,
próximo à entrada para a Lagoa do Portinho. Segundo testemunhas, ele
estava muito embriagado. Há suspeitas de que não era o Joaquim quem
conduzia o veículo. O mototaxista Antônio Silva teve uma fratura exposta
na perna esquerda.
Daniel Santos para o Proparnaiba.com