O governador Zé Filho (PMDB) foi o último candidato a ser entrevistado, finalizando a rodada de entrevistas com os candidatos a governo do Piauí. Em sua entrevista, Zé Filho enfatizou a política usada pelos antigos gestores, que não funcionou e que está deixando o Estado cada vez mais pobre.
“Nós estamos vendo que a política que estamos fazendo e que foi feito ao longo desse tempo no estado no Piauí não está funcionando, porque o estado do Piauí está cada vez mais pobre e os outros Estados estão enriquecendo. Ou estamos parados ou cada vez mais pobres”, disse.
Zé Filho falou ainda da gestão do seu principal rival nesta disputa, o senador Wellington Dias (PT), afirmando que ele já teve sua oportunidade e não fez nada. “Por que eles não fizeram quando tiveram oportunidade? Tiveram oito anos para realizar muitas coisas e não fizeram”, disse.
O candidato falou ainda sobre seu diferencial dos outros candidatos, e que a verdadeira avaliação será feita durante a eleição, no dia 5 de outubro. “Eu não tenho nada de nenhum deles. Nós vamos fazer melhor a vida das pessoas. Eu não vim aqui para brincar. [...] então eu acho que essa avaliação, a mais importante, é a que o povo vai fazer no dia 05 de outubro”, afirmou.
Confira abaixo a entrevista na integra:
01. Qual sua avaliação do cenário político atual?
Eu vejo normal. Eu acho que nessa época de eleição os ânimos ficam um pouco alterados e acontece fatores que não aconteceria no ano que não seja eleitoral. E a gente vê que muita coisa tá acontecendo, justamente porque estamos no período eleitoral. Acontece que muitas pessoas ficam usando de artifícios que não são verdades, para fazer terrorismo, com funcionalismo público e isso não é bom. Por que quando você não usa a verdade, você começa a levar a parte política, a parte da eleição por um outro lado e isso pra população não é bom.
02. Que pontos o senhor considera negativo e/ou positivo no Estado hoje?
Nós temos muitos pontos negativos, mas também tem muito mais pontos positivos. Os pontos negativos que eu ainda acho que não é só do Piauí, e que nós temos que avançar. Já avançamos muito, mas precisa se avançar. Primeiramente eu acho que a saúde. A saúde é um ponto que a gente ainda nos deixa um pouco envergonhado em algumas áreas, e a saúde é uma delas. A questão da própria segurança também, eu acho que a gente precisa avançar muito na questão da segurança, e a outra é a educação. A gente tem que avançar muito, principalmente na questão da Universidade Estadual. A gente precisa ofertar um serviço, uma prestação de serviços da Universidade Estadual, bem melhor do que nós estamos ofertando hoje. E os pontos positivos são os avanços que nós estamos conquistando. São as estradas que melhoramos muito, no nosso governo, do Wilson. Nós conseguimos fazer mais de quatro mil quilômetros de estradas, e isso é um avanço muito grande. E o avanço que nós conseguimos também na educação com as escolas em tempo integral, que aumentamos bastante em nosso Estado. Fora a questão da mobilidade urbana, que estamos fazendo em quase todas as cidades do Piauí. E com a vinda da segunda parcela do financiamento que nós adquirimos, vamos chegar a quase todas nos 224 municípios do estado.
03. Se pudesse mudar os pontos negativos, como faria?
Investimentos na saúde. Eu tenho a certeza que nós, nós começamos a fazer inclusive, dar uma estrutura melhor aos hospitais regionais. Hoje é um absurdo, por exemplo, você quebrar uma perna lá em Corrente e você ter que sair, rodar mil quilômetros para vim ser atendido em Teresina. Então os hospitais regionais, que são mais de vinte hospitais regionais, eles tem que ter na sua média complexidade a solução. Então tem que resolver o problema lá no local, lá na cidade, e é isso que nós precisamos. E com isso nós vamos desafogar aqui em Teresina, desafoga o HUT. Nós já melhoramos muito também o HGV. Para você ter uma ideia, quando eu assumi em abril, nós recebíamos do HUT cem pessoas por mês, para internação no HGV. Hoje já estamos recebendo duzentas pessoas por mês no HGV, com uma ampliação que nós fizemos lá nos leitos. Hoje também no HGV nós implantamos um terceiro turno. O que é o terceiro turno? São os médicos, estão operando hoje, durante a noite e a madrugada, eles só operavam durante o dia, de manhã e a tarde. Agora não, nós conseguimos com uma conversa, com um entendimento que eles também operassem no período da noite. E com isso dar uma agilidade maior, dar um atendimento melhor da fila que estava no HGV. Então eu acho que isso é um ponto principal. É onde toda a pesquisa que a gente faz a população disparadamente, reclama da questão da saúde, então é um ponto que temos que investir bastante.
04. Qual sua proposta de governo para o Estado? E como o senhor chegou a estas propostas?
Eu acho que é continuar essa construção que nós iniciamos lá em 2010. Com esses investimentos na saúde. Com investimentos, principalmente na segurança. Ampliando também dos investimentos na Polícia Militar, fazendo mais concursos. Nós temos uma defasagem na Polícia Militar de quase R$ 6 milhões ao longo do tempo. Nós temos que recuperar e reestrutura toda Polícia Civil, que ao longo do tempo foi se desfazendo, principalmente no interior do Estado. Você vê as delegacias no interior, praticamente todas deterioras, nós que temos fortalecer isso. Fazendo novos concursos para delegados, agentes de polícia, escrivão, peritos também. Então nós temos que fazer essa reestruturação para essa segurança e também, o mais importante que eu digo, nós temos que fazer que o Estado se torne um Estado independente. Que o estado deixe de andar de pires na mão como nós andamos hoje. Hoje somos um Estado totalmente dependente do Governo Federal, ou seja, não é um Estado produtor. Para isso nós temos que produzir. O Piauí, desde o que nós comemos, o que nós nos alimentamos, nós temos essa necessidade dos produtos virem de fora, e para isso precisamos de uma série de coisas. O comércio tem que ter a reforma tributária, por exemplo. Nós perdemos bilhões de reais por conta do comércio eletrônico. A gente compra aqui, os consumidores são daqui, mas o imposto tá ficando lá na origem, então isso não é justo com o estado do Piauí. A outra questão, são as questão de obras, estruturantes para o Estado. Nós estamos vendo que a política que estamos fazendo e que foi feito ao longo desse tempo no estado no Piauí não está funcionando, porque o estado do Piauí está cada vez mais pobre e os outros estados estão enriquecendo. Ou estamos parados ou cada vez mais pobres. Então essa política não tá funcionando aqui para o estado do Piauí. A maneira que estamos fazendo não tá funcionando. E o que é que preciso fazer? É rever isso. Não vamos enfrentar uma roda. Só basta a gente observar o que está sendo feito nos outros Estados. Nós temos que buscar obras estruturantes pro nosso Estado. Obras que possam trazer o verdadeiro desenvolvimento. Como faz isso? Trazendo indústria. Ela gera empregos, ela gera renda. E você só pode ter um Estado independente, as pessoas independentes, se essa pessoa tem dinheiro no bolso. A pessoa só é independente se ela tiver dinheiro no bolso. E como ela vai ter dinheiro no bolso? Ela tendo um trabalho. Ela tendo um emprego. O estado hoje não pode mais empregar todo mundo. A prefeitura não pode mais empregar todo mundo. Então é a iniciativa privada que tem que fazer isso, e somente tendo força política, determinação política é que você consegue esses investimentos. Você vai bem aqui no Maranhão, no Ceará, você está vendo lá siderurgicas implantadas, montadoras de veículos, ampliação de postos. Então são obras que são estruturantes. São obras que ficam um resultado na cidade e no Estado, que era um caso da gente brigava muito que era da Suzano. Se a Suzano se tivesse realmente instalado aqui, ela iria mudar toda essa região sem nenhuma sombra de dúvida. Aí faltou o que? O peso político. O peso político pesou mais no Maranhão, por que lá tem o Sarney, tem não sei mais quem. Aí deram prioridade para o estado do Maranhão. Então é essa questão que não podemos mais aceitar. É por isso que às vezes, nós temos falado isso, que temos que reclamar com os nossos senadores; por que no senado é uma única casa onde se igualamos a todos os Estados. Por que lá nós temos a mesma quantidade de representantes, que tem o Maranhão, que tem São Paulo, Ceará, Espírito Santo, todos tem três senadores, mas infelizmente os nossos três senadores não fazem nada pelo o estado do Piauí. Eles aceitam tudo que o Governo Federal fala. E não dizem, não reclamam, enfim, aceitam tudo que é empurrado de goela a baixo no estado do Piauí, e a gente fica aqui chupando bombons e calados. E isso não podemos mais continuar aceitando essa humilhação que estão fazendo com o estado do Piauí e com o povo do Piauí.
05. Nas ruas, o que as pessoas reclamam ou pedem de melhorias?
É essa questão. A saúde é um ponto que todos os lugares o pessoal pede. Então a saúde sempre tá em primeiro lugar. A outra questão é da segurança, que as pessoas reclamam muito ‘’não ver os carros de polícia’’, essa questão toda. E às vezes muito também, a questão da mobilidade urbana, outra coisa que aqui em Teresina ainda se ver alguns pontos, a questão do transporte urbano, mas é uma coisa de cada municipalidade.
06. A questão energética e de distribuição de água tem sido um grande problema no Estado, como o senhor pretende chegar a uma solução?
Nós estamos trabalhando nisso. Nós estamos fazendo duas grandes obras que vão resolver o problema de Teresina pelos próximos quinze, vinte anos. Na questão de água, que estou falando, que é uma estação de tratamento de água da Santa Maria da Codipi, que vai resolver todo problema da região norte de Teresina. E outra, é a estação de tratamento da Vila Irmã Dulce, que estão todas em andamento. Até o final do ano nós estamos entregando, e essas duas obras vão ser resolver uma vez por todas o problema de abastecimento de água aqui na capital. Outra questão da Eletrobras, isso já foi discutido várias vezes. O problema que a Eletrobras tá quebrada. Existe uma conta de quase R$ 150 milhões, com os fornecedores, com os prestadores de serviço dela e que ela não consegue esse dinheiro pra pagar essas pessoas e ele não aguentam. Tão quebrando a empresa e eles não estão podendo mais trabalhar. Então não está existindo manutenção, não tá existindo mais investimentos na área. O problema é que se não houver um injeção de dinheiro na Eletrobras, a situação vai cada vez piorar. Eu tive recentemente com o presidente, ele me garantiu que a Eletrobras estaria recebendo um empréstimo de R$ 100 milhões para ir diminuindo a situação. Eu até quero aproveitar a oportunidade e dizer que são um dos motivos do meu rompimento com a presidenta Dilma. Naquela época que ela veio aqui, que eu conversei com ela durante o percurso do aeroporto até o Teresina Hall, eu conversei com ela e fiquei satisfeito. Foi dois problemas que eu pedi para que ela resolvesse, mas que ela tinha que resolver antes de começar as eleições, por que se fosse pra resolver depois, eu não acreditava que fosse resolvido. Então quando chegou no dia 15 de julho eu vi que ela não ia resolver, então eu rompi com ela. Um foi o caso da Eletrobrás que eu pedi que ela pagasse, que ela mandasse pra cá os R$ 150 milhões que a Eletrobras do Piauí devia os fornecedores, por que sem esse dinheiro era impossível se recuperar ou continuar a trabalhar. Ainda hoje, pra você ter ideia, mudaram o presidente, botaram presidente daqui - que já foi uma vitória muito grande -, mas infelizmente ainda não conseguiram resolver a questão da Eletrobras, que foi a falta desse dinheiro. O outro ponto foi o ponto de íCorreia que ela também não pode dar a solução.
07. O Piauí hoje aparece como menor PIB o Nordeste, o que o senhor pretende fazer para mudar esse quadro?
Com esses investimentos que estou lhe falando. Sem essas obras e sem você ter uma bancada federal forte, uns senadores fortes, de peso, e que a gente tenha prioridade de vergonha para o nosso Estado, nós não vamos sair daí. Eu tenho dito isso ao longo do tempo. Nunca foi feito nada para que a gente saia dessa situação. Essas obras de estradas, de colégios, todas são importantes? São. Mas isso não vai melhorar a riqueza do nosso Estado. Não vai melhorar as condições que temos para desenvolver o nosso Estado. O que melhora são investimentos grandes, são obras estruturantes que eu acabei de lhe falar. Como é que se consegue isso? Aí tem o peso político. Por que tem uma montadora, por exemplo, uma siderurgica, você não consegue só por que você é bonitinho, por que você vai dar um incentivo fiscal ou de uma coisa parecida. Você tem que conseguir isso com força política. Por que uma montadora, por exemplo, ela só se instala em determinado Estado quando o presidente da República quer, ela se instala em um lugar quando o presidente determina. Então você ver, a FIAT tá instalada em Pernambuco. Por que ela foi pra Pernambuco? Por que o presidente Lula era de lá. Então é uma coisa que você vê que tem uma interferência direta. Por que eles precisam de recursos do BNDS, os juros baratos para fazer investimentos nas fábricas, enfim, todos os investimentos que são necessários. Então de quem é o BNDS? Do governo Federal. Precisa ter interferência do governo para que essas coisas que eles precisam, possa acontecer se não houver, não vai vir nunca.
08. Fala-se também que o Estado está quebrado financeiramente, como solucionar isso?
É aquilo que eu falei no inicio da entrevista. São as mentiras. São a política baixa. O povo do Piauí quer que essas pessoas, querem voltar para os anos de hoje. Que o povo do Piauí não aceita mais. Que inclusive eu fiz, inclusive, um desafio ao nosso adversário. Disse que iria até buscar ele, onde ele estivesse, pra irmos à Secretária de Fazenda que eu ia mostrar as contas do Estado pra ele. Que ele não precisava nem tá mentindo como ele está, pra passar vergonha depois. Aí eu fico aqui aguardando ele, pra na hora que quiser, pra levar ele no momento que ele quiser, à Secretaria da Fazenda, pra ele olhar. Inclusive eu já tenho guardadinho lá o dinheiro do décimo terceiro salário dos servidores. Tá aplicado numa conta. Não vou precisa fazer empréstimos como ele fez, usando, inclusive, o créditos dos funcionários públicos. Ele teve que fazer empréstimo para pagar o décimo, na gestão dele. Nós não. Nós fizemos desde do começo do ano uma poupança, já sabendo da dificuldades que nós iríamos ter. Já fui me prevenindo e todo mês eu deixava um pouquinho lá. Hoje se eu quiser pagar o décimo salário de todos os servidores, eu pago, por que eu tenho dinheiro. Então isso é nossa diferença. Não estou dizendo que sou melhor ou coisa parecida, mas temos responsabilidade. Nós sabemos dar valor ao que não é nosso. Porque o que eu tô administrando hoje, como governador do Estado, não é meu. Então eu tenho que ter mais cuidado ainda do que se fosse meu. Por que se não é meu, eu tenho que prestar conta disso. Prestar conta com o povo do Piauí. Então é isso, é o que estamos fazendo. Esse Piauí diferente que estamos construindo. Diferente por que agora é um Piauí verdadeiro, que mostra a cara, não se esconde, como era no passado, com o governo dessas pessoas que querem fazer e que tiveram a oportunidade de fazer e não fizeram. Por que eles não fizeram quando tiveram oportunidade? Tiveram oito anos para realizar muitas coisas e não fizeram. O nosso adversário está há quatro anos no senado, e eu aqui até lhe desafio. Se você lembrar de uma obra estruturante que o senador, nosso adversário, que é líder do PT, partido da Presidenta da República, tenha conseguido para o estado do Piauí nesses quatros anos, eu lhe desafio, você sabe? Então, uma pessoa que eu votei em 2010, eu votei nele e me arrependi logo. Porque logo um ano e meio depois ele saiu para ser candidato a prefeito, demonstrou que não queria ser senador. Um ano e meio ele sai pra ser candidato a prefeito, e agora três anos e meio sai para ser candidato a governador. Então o que ele queria ser senador? Que senador é um mandato de oito anos. Então ele nunca quis ser senador? Nunca quis, ou então - eu não tenho nada contra -, mas parece que ele está buscando desesperadamente um mandato para primeira suplente dele que é a Rejane Sousa. Agora isso é muita ambição. Por que eu acho que isso aí é uma grande enganação ao povo do Piauí, por que ninguém votou nela pra senadora, aí vamos ter uma pessoa que ninguém votou, caso ele se ele seja eleito, graças a Deus ele não vai. Mas queriam uma senadora sem a gente votar, durante quatro anos. Então é uma coisa muito estranha. São essas coisas que o povo do Piauí tá vendo e que graças a Deus está entendendo nosso recado e vai saber dar resposta na hora certa.
09. Este ano será aplicado à lei da Ficha-Limpa, como o senhor analisa esta questão?
Eu, graças a Deus não tenho esse problema. Se você entrar lá no tal do ‘Dr. Google’, você pode entrar - a não ser o processo que eu tô recebendo agora da campanha eleitoral - você vai ver que eu não tenho esse problema. Eu acho que ela deve ser aperfeiçoada. Por que o que nós estamos vendo é que ela tem muita fragilidade. A gente vê muitas pessoas que já foram condenadas, que nós sabemos que já foram condenadas, que entram na Justiça, ganham a liminar que pode registrar sua candidatura, são candidatos, e às vezes tiram seu mandato todinho através de uma liminar. Então precisa ser aperfeiçoada e muito ainda, para que esse tipo de coisa não aconteça. Ou você faz ela valer ou você não faz ela valer, por que no jeito que tá, ela é muito fragilizada.
10. Qual seu diferencial dos outros candidatos?
Todos. Eu não tenho nada de nenhum deles. Primeiro assim, eu sou muito verdadeiro, vou com a ajuda, tenho certeza de cada irmão, de cada irmã no Piauí. Nós vamos fazer melhor a vida das pessoas. Eu não vim aqui para brincar. Eu quero mesmo ter essa oportunidade de fazer uma coisa diferente. Diferente de todos eles que já tiveram oportunidades de fazer e não fizeram. Eu acho, eu entendo, que o governo ele só serve, e eu só quero ser governador, se eu puder fazer isso. E se eu não puder, eu nem quero ser governador. Eu quero melhorar a vida das pessoas. Eu quero melhorar a vida daquelas pessoas que nunca tiveram uma oportunidade. Aquelas mais pobres, mais humildes, aquelas que estiveram sempre à margem do desenvolvimento. Estiveram longe da saúde, da educação, da segurança e que nunca tiveram oportunidade e que sempre foram humilhadas, que sempre estiveram dependentes de alguma coisa, e que é a pior coisa que tem. O povo do Piauí é um povo muito bom. É um povo ordeiro, é um povo trabalhador, um povo digno, ele só quer ter o que? Só quer ter uma oportunidade de trabalhar, de ter um trabalho, de ter um salário, poder sustentar sua família com o suor do seu próprio trabalho e isso aí é dever do governo. É dever do Estado. O Estado é que tem que ser o indutor desse desenvolvimento e isso infelizmente, nenhum governador se preocupou nos últimos anos. O Wilson [Wilson Martins (PSB) foi um que começou a fazer isso. Ele fez uma coisa que eu cobrei muito no começo, como vice-governador, foi o plano de desenvolvimento do estado do Piauí. Foi o primeiro plano que o estado do Piauí, que se pensa esse Estado pra frente, que se pensa daqui para o futuro. Agora sabemos o que queremos. Esse plano está pronto. Nós estamos terminando de concluir. Está quase pronto, até o final desse mês tá pronto. Contratamos uma equipe boa para trabalhar nesse plano. Então agora nós temos um rumo. Sabemos onde queremos chegar e pra isso nós sabemos o que fazer. Então vamos fazer e é isso que queremos. Construir e fazer com que as pessoas sejam mais alegres, e mais alegres que dizer que elas estejam bem. Bem é chegar em casa, ver sua família, mulher, seus filhos, com alimento dentro de casa, que estejam alimentados, com saúde, que o marido possa sair de casa e saiba que sua família está segura. E é isso que nós queremos fazer e o que eu vejo é que muitos outros tiveram essa oportunidade e não melhoraram. O que você vê hoje, a própria Polícia Militar, nós temos uma defasagem de quase seis mil homens, quer dizer, quase o dobro do que temos hoje, nunca se fez nada. Então a gente tem que caminhar muito para recuperar o tempo que foi perdido e nós estamos fazendo isso. Estamos há quatro meses no governo e já fizemos muito em quatro meses, e vamos fazer muito mais nos próximos quatro anos.
11. Faça uma avaliação dos demais candidatos ao governo.
Eu acho que essa avaliação o povo do Piauí tá fazendo. Todos eles, a maioria dele, os principais por exemplo, estão descontando, já foram avaliados como governador. Então eu acho que essa avaliação, a mais importante, é a que o povo vai fazer no dia 05 de outubro.
Confira o vídeo da entrevista: