ELEIÇÕES 2014
Senado terá que informar quais servidores trabalham no gabinete do candidato do PT.
O pedido da assessoria jurídica do senador Wellington Dias (PT), candidato ao governo do Estado, que tentava barrar a investigação sobre a utilização de verbas e servidores públicos na campanha do petista foi negado. Os advogados do petista entraram com um mandato de segurança que foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí.
O juiz Dioclécio Sousa da Silva, além de indeferir o mandado de segurança, exige a divulgação dos gastos realizados pelo gabinete do senador do PT. A Justiça Eleitoral quer os dados dos custos com táxi aéreo, aluguel de veículos, diárias e hospedagem entre os meses de janeiro e junho deste ano.
De acordo com a decisão do Tribunal, as
investigações deverão prosseguir normalmente. A Justiça determinou que a
Mesa Diretora do Senado Federal informe quais os servidores que
trabalham no gabinete do candidato do PT, com suas respectivas
remunerações.
O Tribunal aguarda o envio das
informações para julgar a ação ajuizada pela coligação “Piauí no
Coração”, encabeçada pelo governador Zé Filho (PMDB), que concorre à
reeleição. Se for confirmado o uso de dinheiro público na campanha, o
petista poderá ter o registro de candidatura cassado e ainda ser
obrigado a pagar multa de até R$ 20 mil.
O advogado de defesa do senador
Wellington Dias (PT), Daniel Oliveira, negou o uso de servidores do
Senado na campanha. Segundo ele, a campanha do petista trabalha com
voluntários ou com servidores afastados de suas funções. “Temos o
necessário para provar que essa é uma acusação sem fundamento”,
declarou.