Dois foram flagrados em uma suposta boca de fumo. |
Após uma denúncia anônima, a
Polícia Militar flagrou um jovem e um adolescente com maconha e crack
por volta das 23h30 de quarta-feira (08/10) em uma residência de número
18, na Travessa Osvaldo Cruz, Bairro Piauí em Parnaíba. Uma pessoa foi
até a base da 2ª Companhia Destacada de Policiamento Comunitário – Ronda
Cidadão, informar que no endereço citado havia o funcionamento de uma
venda de drogas.
Uma guarnição, comandada pelo cabo
Farlon Machado, tendo como patrulheiros os soldados Rafael e Castelo,
foi até o local e encontrou um adolescente de 17 anos de idade e um dos
moradores da casa que foi identificado pelo nome de Raimundo Nonato
Carvalho Mendes Júnior, 21 anos. Segundo o cabo Farlon, ele impôs certa
resistência para falar com a guarnição, mas acabou possibilitando a
presença da polícia.
Com eles foram encontradas quatro pedras
de crack, 10 papelotes de maconha que estavam no rack da sala. Quem
informou o local foi o menor de idade. Os policiais fizeram buscas para
encontrar mais drogas, mas sem êxito. De acordo com os policiais, o
adolescente disse que havia combinado com Raimundo que este lhe
forneceria drogas para revender e assim passaria a traficar também.
O garoto já conhecido da polícia por
furto e roubo e Raimundo por ter sido flagrado pela Força Tática
comprando maconha no Bairro Ilha Grande de Santa Isabel. Os acusados
foram levados para Central de Flagrantes. Raimundo fez ameaças à
imprensa e disse que não é traficante, mas maconheiro. Ele ameaçava
alegando ser filho de um policial e que este estava em Brasília para um
tratamento de saúde. O adolescente informou que tinha saído da casa de
sua namorada no Bairro São José e foi comprar drogas na casa de
Raimundo. Disse ainda que os dois combinaram para que ele assumisse a
droga, caso fossem pegos pela polícia, porque é menor de idade.
A guarnição do Ronda Cidadão fez a
condução dos acusados por tráfico de drogas, mas foi informada que um
dos detidos o Raimundo nonato seria autuado como usuário. “O agente, que
nos recebeu, informou que apenas ele vai entrar como usuário, o que
para nós é uma tristeza, porque para isso caracteriza tráfico.
Obviamente que a gente apresenta para a autoridade policial e a
autoridade policial toma a decisão cabível”, disse o cabo Farlon.
Daniel Santos para o proparnaiba.com