Mais de 1.500 pessoas eram transportadas de maneira irregular até o Ceará. Após protesto na BR-343, romeiros decidiram retornar para o Maranhão.
Segundo a PRF, transporte dos romeiros era feito de forma perigosa e irregular (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Os mais de 1.500 romeiros que faziam o percurso do município de Codó, no Maranhão, até Canindé, no Ceará, foram escoltados pela Polícia Rodoviária Federal até sua cidade de origem na noite dessa quarta-feira (15), após ficarem retidos por quase 10 horas em Teresina. As pessoas estavam sendo transportadas de forma irregular, na carroceria de caminhões e carretas, no veículo popularmente conhecido como 'pau de arara'.
De acordo com o inspetor da PRF Almir Bílio, as normas de trânsito não permitem esta modalidade de transporte, e os condutores e passageiros foram retidos, autuados e escoltados de volta para Codó.
“Observamos carretas transportando cerca de 90 passageiros, e isso compromete de forma concreta a segurança dos romeiros e também dos demais transeuntes. Após conversarmos com os organizadores e explicarmos a situação, montamos uma escolta para assegurar o deslocamento daquelas pessoas de forma segura até Codó, que é de onde vieram” contou o inspetor.
Os romeiros foram parados na tarde da quarta-feira (15) quando chegaram à Ponte Nova, que liga o município de Timon (MA) a Teresina. A Polícia Rodoviária Federal encaminhou os veículos até um posto de gasolina na BR-343, onde o grupo interditou a rodovia, em protesto. Após uma negociação entre a Polícia Militar e a PRF com os organizadores da romaria, ficou decidido pelo retorno dos veículos para o Maranhão.
Fonte: G1