Disse que a justiça vai cuidar dos casos de compra de votos; foram 25 prisões no estado
O
presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI),
desembargador Edvaldo Moura, falou na manhã desta segunda-feira (06/10),
sobe o processo eleitoral que aconteceu no Piauí. Na abertura da sessão
ele conversou com a imprensa e mostrou sua satisfação.
Para o desembargador a apuração foi mais rápida, se comparada aos anos anteriores. "Fizemos uma apuração em um menor tempo, se comparado com as duas últimas. Em 2012, quando se tinha menos candidatos, demorou seis horas para concluir a apuração", disse.
Ao ser questionado sobre as 25 prisões realizadas e mais e R$ 300 mil apreendido, afirmou que a justiça vai cuidar dos casos. “É obrigação do Ministério Público e da Justiça Eleitoral. É obrigação e não favor. A Justiça vai apurar e julgar, absolvendo ou condenando aqueles que por ventura tenham cometido algum ilícito eleitoral. Ninguém pode duvidar da imparcialidade dos nossos juízes que trabalham com o objetivo de trazer celeridade", concluiu.
PROCURADOR RELATA SOBRE APREENSÕES
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que pelo menos R$ 300 mil foi apreendido no estado e que pode estar ligado diretamente à compra de votos, 25 pessoas foram presas em flagrante com dinheiro e material de campanha, mas foram liberadas após pagarem fiança, já que a lei permite liberação. Os acusados vão responder na justiça.
Segundo o procurador Kelston Lages, o MPF está atento aos casos. “Há uma demonstração inequívoca que, no estado do Piauí, boa parte da classe política ainda insiste em fazer campanha com abuso do poder político, e especialmente no poder econômico, na modalidade de compra de voto, essa é uma atitude reprovável e as instituições de controle, no uso de suas atribuições vai dar a resposta devida, através do ajuizamento de ações criminais, e através de aços civis eleitorais, afastar o mandato dessas pessoas que conseguiram se eleger dessa forma.
Em todos os casos, haverá abertura de inquérito na Polícia Federal e a possível cassação do diploma ou do registro dos candidatos envolvidos. “O Ministério Público vai requerer a retirada dos mandatos dos que foram eleitos, especialmente naqueles casos em que for constatado, em flagrante até, já que foram muitos casos. Nas eleições de 2014 ficou caracterizada a preponderância do abuso econômico na modalidade de compra de voto, dentro dessa quantidade de apreensão de recursos, prisões de pessoas. Diante dessa circunstância, não há alternativa a não ser o Ministério Público levar à Justiça Eleitoral o questionamento dessas candidaturas. Isso vai passar pro um aprofundamento das investigações, verificar a lista de eleitores, o farto material apreendido”, concluiu o procurador.
Para o desembargador a apuração foi mais rápida, se comparada aos anos anteriores. "Fizemos uma apuração em um menor tempo, se comparado com as duas últimas. Em 2012, quando se tinha menos candidatos, demorou seis horas para concluir a apuração", disse.
Ao ser questionado sobre as 25 prisões realizadas e mais e R$ 300 mil apreendido, afirmou que a justiça vai cuidar dos casos. “É obrigação do Ministério Público e da Justiça Eleitoral. É obrigação e não favor. A Justiça vai apurar e julgar, absolvendo ou condenando aqueles que por ventura tenham cometido algum ilícito eleitoral. Ninguém pode duvidar da imparcialidade dos nossos juízes que trabalham com o objetivo de trazer celeridade", concluiu.
PROCURADOR RELATA SOBRE APREENSÕES
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que pelo menos R$ 300 mil foi apreendido no estado e que pode estar ligado diretamente à compra de votos, 25 pessoas foram presas em flagrante com dinheiro e material de campanha, mas foram liberadas após pagarem fiança, já que a lei permite liberação. Os acusados vão responder na justiça.
Segundo o procurador Kelston Lages, o MPF está atento aos casos. “Há uma demonstração inequívoca que, no estado do Piauí, boa parte da classe política ainda insiste em fazer campanha com abuso do poder político, e especialmente no poder econômico, na modalidade de compra de voto, essa é uma atitude reprovável e as instituições de controle, no uso de suas atribuições vai dar a resposta devida, através do ajuizamento de ações criminais, e através de aços civis eleitorais, afastar o mandato dessas pessoas que conseguiram se eleger dessa forma.
Em todos os casos, haverá abertura de inquérito na Polícia Federal e a possível cassação do diploma ou do registro dos candidatos envolvidos. “O Ministério Público vai requerer a retirada dos mandatos dos que foram eleitos, especialmente naqueles casos em que for constatado, em flagrante até, já que foram muitos casos. Nas eleições de 2014 ficou caracterizada a preponderância do abuso econômico na modalidade de compra de voto, dentro dessa quantidade de apreensão de recursos, prisões de pessoas. Diante dessa circunstância, não há alternativa a não ser o Ministério Público levar à Justiça Eleitoral o questionamento dessas candidaturas. Isso vai passar pro um aprofundamento das investigações, verificar a lista de eleitores, o farto material apreendido”, concluiu o procurador.
Fonte: 180/Repórter: Jhone Sousa
Publicado Por: Jhone Sousa
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