Na cerimônia, muitos parentes passaram mal e precisaram ser socorridos.
Cinco pessoas foram mortas a tiros, entre as vítimas a mulher do suspeito.
Missa de sétimo dia das vítimas da chacina em São Miguel do Tapúio (Foto: Valter Lima/Tapuionoticias)
Igreja ficou lotada de amigos e parentes das vítimas
(Foto: Valter Lima/Tapuionoticias)
(Foto: Valter Lima/Tapuionoticias)
Além de Maria Moreira, morreram Juvêncio dos Reis da Silva, Sidney Tavares da Silva, o comerciante Cláudio Barros de Oliveira e o professor Roberto Brito Bastos Crisóstomos, que foram barbaramente assassinados no dia 30 de outubro no povoado Palmeira de Cima.
Maria Nalva de Oliveira, mulher do professor Roberto Brito o segundo ser morto, pediu uma solução para evitar que aconteçam outras chacinas. “Quero uma solução rápida e a punição para esse assassino que tirou a vida do meu marido, um pai de família exemplar que deixou um filho pequeno e em grávida. Esse monstro não tirou apenas a vida do meu marido, mas a oportunidade do meu filho que vai nascer de conhecer o pai. Peço que a justiça seja feita”, disse a viúva.
Amigos e parentes fizeram um minuto de silêncio e a emoção foi grande durante a missa na catedral da cidade, que ficou completamente lotada. Durante a missa alguns policiais fizeram a segurança do local.
Na cerimônia, muitos parentes passaram mal e precisaram ser socorridos. Ajoelhados, as pessoas fizeram um minuto de silêncio, para marcar uma semana da tragédia.
Entenda o caso
Clewilson Vieira Matias, de 34 anos, é suspeito de matar a mulher identificada como Maria Moreira do Nascimento e mais quatro pessoas na quinta-feira (30) no povoado de Palmeira de Cima, em São Miguel do Tapuio. Após o crime, ele fugiu de moto e a polícia montou um cerco para tentar capturá-lo.
As outras quatro vítimas foram identificadas como Juvêncio dos Reis da Silva, Sidney Tavares da Silva, o comerciante Cláudio Barros de Oliveira e o professor Roberto Brito Bastos Crisóstomos. A moto do suspeito foi encontrada em uma chapada na noite de domingo (2).
Suspeito foragido
Uma semana depois da chacina ocorrida em São Miguel do Tapuio, o homem suspeito de cometer os crimes ainda não foi preso. A Polícia Militar continua as buscas para localizar o homem. “Estamos na fase de triagem, analisando e verificando todas as informações que estão chegando para chegarmos a um local exato e encontrá-lo. A nossa dificuldade no momento é comunicação e informações desencontradas”, explicou o tenente Ezenilson Cardoso.
Ellyo Teixeira Do G1 PI