Uma testemunha afirmou para a
autoridade policial, que preside o inquérito sobre a morte dos
empresários do ramo do Turismo, que no final da tarde de segunda-feira
(24/11), Edílson Morais Brito foi até a Clip Turismo a procura de Mateus
Portela e do gerente de vendas da empresa.
Em seguida, Mateus foi até a empresa de
Morais Brito. Poucos instantes foram ouvidos disparos de arma de fogo. A
testemunha, que é funcionária da Clip Turismo, saiu da empresa para
saber o que estava acontecendo, quando se deparou com o gerente de
vendas que corria em fuga. Segundo a polícia, este não foi baleado
porque a esposa de Morais Brito interviu e acabou morrendo. Mas o
delegado Arthur Leal descartou que a morte dela tenha sido acidental.
Pois foi alvejado com um segundo tiro.
Neste momento, Morais Brito estava na
calçada de sua empresa e recarregava o revólver. Depois efetuou dois
disparos para dentro do estabelecimento. Segundo a polícia, não houve
conversa; pois assim que Mateus adentrou à empresa Morais Brito Viagens e
Turismo, foi logo baleado nas costas.
Depois disso, a testemunha colocou os
funcionários no banheiro para protegê-los. Instantes depois chega Mateus
baleado e pedindo ajuda. A testemunha foi para fora da empresa, junto
com outro funcionário, quando avistou Morais Brito que apontou para os
dois e começou a recarregar a arma pela segunda vez.
Temerosas as pessoas correram com a
intenção de chamar a polícia, e se dirigiram para a frente do
restaurante Rios. Edilson saiu de dentro da Clip Turismo e foi também
para o mesmo restaurante. Os dois continuaram fugindo e fizeram uma
volta no quarteirão. Pegaram o carro e levaram Mateus, que estava
desmaiado, para o Pronto Socorro. Depois o estabelecimento foi
esvaziado.
Daniel Santos para o Proparnaiba.com