Prateleiras lotadas. Clientes em câmera lenta. A moça do caixa quase cochilando. Vendedores se perguntando: -Cadê todo mundo? O dono da loja? Esse eu deixo pra sua imaginação. O que fazer? Já temos o Produto, a Praça, o Preço... tá faltando a Promo...! Só de ouvir as duas primeiras sílabas a clientela já se agita. Uma promo... na escala da Black Friday, vira furacão e, na sexta-feira dia 28 dezembro, a poeira subiu e mercadoria sumiu.
Black Friday, a promoção que o Brasil abraçou, deixa algumas lições. Primeiro, uma promoção sempre chama a atenção dos clientes. No caso da Black Friday, chamou a atenção do país inteiro e já se consagra como mais uma data muito importante no calendário do comércio. Segundo, teve empresa que soube aproveitar o clima para aumentar as vendas e fidelizar clientes. Terceiro, os consumidores não mais se deixam levar por promoções enganosas do tipo “tudo pelo dobro da metade”.
Houve muito protesto nas redes sociais para as promoções enganosas. Será sempre assim, daqui pra frente. Se brincar, poderá haver até boicotes futuros convocados por consumidores mais engajados nas redes sócias. Por isso, cuidado. Vamos ser honestos e fazer promoções verdadeiras.
Esse “evento” nasceu nos Estados Unidos, para limpar os estoques após o feriado de Ação de Graças, liberando as prateleiras para as mercadorias de Natal. Deu certo por lá e por aqui está crescendo. Portanto, você já pode programar para o ano que vem. A data já foi a terceira mais importante do anos para Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, segundo o jornal Meio&Mensagem (24 de novembro/2014).
Promoção nem sempre tem a ver com baixar preço. Mas, sem dúvida, é um componente fundamental para o sucesso do negócio e deve ser praticado sempre com inovação e criatividade. Pode ser uma arrumação diferente da vitrine, uma comunicação que saia da mesmice, iluminação da loja, um cheiro gostoso no ambiente de vendas...
Enfim, ficar parado é que não dá. É preciso se reinventar todos os dias, pois nessa relação cliente/marca cabe muita coisa, menos a monotonia e a falta de atrativos.
Fonte: 180graus