Presidente da FFP comenta desde conquistas fora das quatro linhas até a participação menos efetiva dos gestores de outras instâncias do esporte: "Falta interesse maior"
Encerramento do ano é o momento de
analisar tudo o que foi feito. Hora de reconhecer os acertos e analisar também
os erros para que, no futuro, sejam feitas as melhores escolhas baseadas nas
experiências vivenciadas. Não diferente desta realidade concentram-se as
perspectivas de Cesarino Oliveira, presidente da Federação de
Futebol do Piauí, quanto a tudo que foi feito pela entidade ao longo deste ano.
Mesmo distante do que considera
ser o ideal para uma melhor qualificação do futebol, o cartola destacou feitos que a seu ver foram fundamentais para um melhor
desenvolvimento da modalidade no Piauí.
Com dois clubes inscritos em competições nacionais, a entidade cobra mais profissionalismo dos cartolas, lamenta pouco esforço dos órgãos públicos e enumera desafios em 2015.
Copa do Nordeste: mesmo incluso geograficamente, o Piauí não estava inserido como estado participante. Cesarino destaca que a garantia das duas vagas na próxima edição do torneio como uma das grandes conquistas do futebol piauiense ao longo deste ano.
- Conseguimos atender ao pedido de
clubes e desportistas quanto a participação do Piauí no torneio. Foi uma conquista muito grande para o estado a
participação de River-PI e Piauí na competição do próximo ano – comenta Cesarino.
Torneios de base: durante o ano muito se comentou sobre a necessidade de uma melhor adequação dos clubes no trabalho desenvolvido nas categorias de base. Com a realização de duas competições para alavancar o trabalho desenvolvido com a garotada, Cesarino acredita em perspectivas em dias ainda melhores.
- Dentro das possibilidades foi um
ano produtivo para o futebol de base. Conseguimos fazer duas competições
(Sub-20 e Sub-17) e a intenção e acrescentar no próximo ano mais um torneio que
incentive a base – pontua o presidente.
Trabalho
solitário: não
é de hoje que os problemas estruturais das praças esportivas do
Piauí são assuntos cada vez mais recorrentes. Apesar do esforço da FFP em buscar junto aos demais
gestores a manutenção dos estádios, Cesarino enfatiza que a falta
de comprometimento ainda é um dos grandes problemas.
- Infelizmente, às vezes, pensamos que só pode ter uma falta de vontade muito grande por parte de alguns gestores quanto as praças esportivas do nosso estado, porque nada justifica algumas coisas. Os estádios não são propriedades da Federação e sentimos não poder fazer tanto quanto gostaríamos – comenta.
Emancipação financeira dos clubes: mais do que dentro de campo, o problema estrutural e administrativo dos times parece que ainda é um dos grandes entraves daqueles que comandam o esporte mais querido de Brasil. A dependência de clubes junto à Prefeituras e a um único patrocinador parecem inviabilizar uma maior expansão por parte dos clubes piauienses.
- A estruturação destes times é algo que tem que ser pensado de maneira mais efetiva por parte dos gestores. Não existe uma profissionalização como fonte de desenvolver recursos e resultados. Os clubes tem que se desgarrar de apenas um patrocínio – finaliza Cesarino.
Mesmo
com uma série de desafios pela frente, o Campeonato Piauiense será
realizado a partir do dia 14 de março. O duelo entre 4 de Julho e
Flamengo-PI abre o torneio em 2015.
Fonte: Globo Esporte/PI /Por Antônio Fontes e Renan Morais deTeresina
Com dois clubes inscritos em competições nacionais, a entidade cobra mais profissionalismo dos cartolas, lamenta pouco esforço dos órgãos públicos e enumera desafios em 2015.
Copa do Nordeste: mesmo incluso geograficamente, o Piauí não estava inserido como estado participante. Cesarino destaca que a garantia das duas vagas na próxima edição do torneio como uma das grandes conquistas do futebol piauiense ao longo deste ano.
Em 2015, clubes do Piauí disputam pela primeira vez a Copa do Nordeste (Foto: Leonardo Freire/GloboEsporte.com)
Torneios de base: durante o ano muito se comentou sobre a necessidade de uma melhor adequação dos clubes no trabalho desenvolvido nas categorias de base. Com a realização de duas competições para alavancar o trabalho desenvolvido com a garotada, Cesarino acredita em perspectivas em dias ainda melhores.
Competições de base devem ganhar edição sub-15 no próximo ano (Foto: Gil Galvão Cm)
Dificuldades estruturais dos estádios é entreve no futebol local (Foto: TV Clube)
- Infelizmente, às vezes, pensamos que só pode ter uma falta de vontade muito grande por parte de alguns gestores quanto as praças esportivas do nosso estado, porque nada justifica algumas coisas. Os estádios não são propriedades da Federação e sentimos não poder fazer tanto quanto gostaríamos – comenta.
Emancipação financeira dos clubes: mais do que dentro de campo, o problema estrutural e administrativo dos times parece que ainda é um dos grandes entraves daqueles que comandam o esporte mais querido de Brasil. A dependência de clubes junto à Prefeituras e a um único patrocinador parecem inviabilizar uma maior expansão por parte dos clubes piauienses.
- A estruturação destes times é algo que tem que ser pensado de maneira mais efetiva por parte dos gestores. Não existe uma profissionalização como fonte de desenvolver recursos e resultados. Os clubes tem que se desgarrar de apenas um patrocínio – finaliza Cesarino.
Projeto sócio-torcedor é encarado como uma alternativa para a busca de recursos nos clubes
(Foto: Renan Morais)
Fonte: Globo Esporte/PI /Por Antônio Fontes e Renan Morais deTeresina