29/12/2014
Governo estuda decretar calamidade para agilizar ações na segurança e saúde
Ao chegar no culto, o governador eleito, Wellington Dias (PT), confirmou nesta segunda-feira (29) que acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que seja estudado se o Piauí pode decretar situação de calamidade e não de urgência e emergência na saúde e segurança.
"A essência é permitir que se tenha um tratamento diferenciado por parte do governo da presidente Dilma", disse o petista, citando o exemplo de Teresina durante a enchente de 2009.
"Com calamidade há uma classificação de risco muito elevada, por exemplo, tivemos enchente em Teresina com milhares de pessoas desabrigadas, ali foi caracterizado calamidade. No nosso caso é saber se essa classificação é calamidade, urgência ou emergência", disse Wellington Dias.
Sobre o culto, o governador eleito disse que vai pedir a Deus proteção para que possa honrar o compromisso que fez com o Piauí. "Vim pedir a Deus proteção para que eu possa honrar o compromisso que fiz com o povo do Piauí. Mesmo no 3º mandato, garanto que será um novo governo, com novas medidas para controlar, por exemplo, as despesas e receitas", afirmou.
A vice-governadora eleita do Piauí, Margarete Coelho (PP) confirmou, na noite desta segunda-feira (27), durante culto religioso que integra a programação de posse do governador eleito Wellington Dias, que o Estado vai estudar declarar situação de calamidade ao invés de emergência na saúde e segurança. Segundo Margarete, a medida agiliza a vinda de forças federais para o Piauí, bem como diminui a burocracia na tramitação de processos.
"A assessoria juridica está estudando a decretação da calamidade e qual a repercussão em cada área para que haja uma concentração de atos. A intenção não são as licitações, mas possibilitar que o envio de forças federais seja possivel", explica.
Segundo Margarete, a decretação do estado de calamidade possibilita que a máquina adminstrativa ande com mais agilidade. "Agiliza alguns atos que são complexos e que podem ser concentrados em um só. Possibilita que a máquina ande com mais agilidade", disse.
Desde o início da campanha eleitoral, o governador eleito vinha colocando que decretaria situação de emergência na saúde e segurança do estado.
No culto estão presentes deputados estaduais eleitos, deputados federais, além do senador eleito Elmano Férrer (PTB), que negou qualquer desavença com Wellington Dias por conta das mudanças na indicação da Junta Comercial. O primeiro nome anunciado foi o de Leonardo Férrer - filho de Elmano - que, logo após, foi substituido por Alzenir Porto. "A troca foi apenas para não vincular meu filho ao governo Wellington Dias. Isso não é bom. Não dei emprego para minha mulher e meus filhos quando fui prefeito. Achei melhor assim", disse.
Fonte: Cidadeverde.com/Flash de Yala Sena
Redação de Hérlon Moraes/Edição: PHB em Nota
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