"Acho que esse projeto foi uma iniciativa muito louvável do deputado Luciano Nunes. Esse tipo de iniciativa já teve em outros Estados", disse Jacinto Teles em entrevista ao GP1.
Foto ilustrativa |
O presidente da Associação Geral do Pessoal Penitenciário do Estado do
Piauí (Agepen-PI), Jacinto Teles, afirmou ser muito positivo o projeto
de lei do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) que proíbe a realização
de revista íntima no sistema prisional do Estado. O projeto já foi aprovado na Assembleia Legislativa e vai para sanção do governador.
Para Jacinto, o Piauí está seguindo uma decisão que já foi tomada em outros estados brasileiros e que a revista íntima é uma situação humilhante para quem vai visitar algum preso.
Para Jacinto, o Piauí está seguindo uma decisão que já foi tomada em outros estados brasileiros e que a revista íntima é uma situação humilhante para quem vai visitar algum preso.
Imagem: GP1
Jacinto Teles
Pela Lei que foi aprovada, em vez de uma revista íntima, todo visitante que ingressar no estabelecimento prisional será submetido a revista mecânica. Jacinto Teles defendeu a instalação de um scanner corporal que é capaz de detectar se o visitante está levando algum objeto proibido ao preso.
“Entendo que a revista que acontece agora é uma necessidade. Teve uma diretora da Agepen que flagrou uma pessoa que foi visitar um preso, levando droga, celular e faca. Colocando isso nas suas partes íntimas e no chinelo. Então a revista coibi isso, mas existem outras formas, como um sistema eletrônico de scanner. A revista íntima deve acabar, mas não pode acontecer antes que esse sistema eletrônico seja implantado. Em Pernambuco, o governo proibiu a revista íntima, mas não instalou o sistema eletrônico. Então foi a maior confusão, os agentes não faziam as revistas e lá entraram até com armas. No Ceará colocaram scanner no sistema prisional deles, através de uma parceria do Ministério da Justiça e do governo estadual. Aqui nós tínhamos máquinas de Raio X, mas estão tudo quebrado, então quando for implantar isso, tem que ser tudo bem pensado e equilibrado”.
BÁRBARA RODRIGUES, DO GP1/Edição: PHB em Nota