16/12/2014

Restos mortais de vítimas de acidente na BR-316 serão levados para Brasília

IML acredita que além dos corpos já encontrados pode haver outras vítimas. Dos sete mortos, quatro foram identificados e liberados para os familiares.

amiliares aguardando liberação dos corpos no IML de Teresina (Foto: Gustavo Almeida/G1)

Os corpos de quatro das sete vítimas do acidente na BR-316 foram identificados e liberados na manhã desta terça-feira (16) do Instituto Médico Legal em Teresina. Segundo o diretor do IML, Antônio Nunes, três corpos e ainda restos mortais que podem ou não ser das vítimas serão encaminhados para a Polícia Federal em Brasília. O diretor disse que apenas um exame de DNA poderá atestar se o material é ou não dos corpos encontrados.

O acidente envolveu um ônibus da empresa Transbrasiliana que saiu de Goiânia com destino à Teresina e colidiu com um caminhão-tanque entre as cidades de Monsenhor Gil e Lagoa do Piauí. O caminhão transportava diesel e após a colisão os dois veículos se incendiaram.

iretor do IML diz que identificação de algumas vítimas pode demorar (Foto: Gustavo Almeida/G1)

"Sete corpos deram entrada no IML, além deles temos restos mortais que podem ser dessas ou de outras vítimas. A identificação das duas mulheres e de quem pertence partes de corpos encontrados será possível somente através do exame de DNA porque ficaram carbonizados. Vamos encaminhar o mais rápido possível esse material para Brasília e o resultado deverá sair no prazo máximo de 60 dias", explicou.

O primeiro corpo liberado foi do motorista do ônibus Antônio Francisco dos Santos, de 54 anos, em seguida do condutor do caminhão-tanque Cheivan de Sousa Vieira, 33 anos. Os corpos de Wilton da Silva Abreu e Ryan de Sousa Santo, de 7 anos, filho do motorista reserva que encontra-se no hospital, também foram liberados para os familiares.

Para o diretor do Instituto, o principal problema na identificação está sendo a falta de documentos e da ficha dentária das vítimas. "Os familiares até chegam a reconhecer os corpos, mas não apresentam a documentação e outros têm dúvidas da arcada dentária do morto", disse Antônio Nunes.

A Polícia Rodoviária Federal chegou a afirmar que sete pessoas morreram na colisão envolvendo um ônibus da empresa Transbrasiliana e um caminhão-tanque entre os municípios de Lagoa do Piauí e Monsenhor Gil, Centro/Norte do estado. A empresa Transbrasiliana informou nesta terça-feira (16) que nove pessoas, entre estas os dois motoristas, estavam no ônibus que partiu de Goiânia com destino a Teresina e que seis delas faleceram no acidente. 

A advogada da Transbrasiliana, Patrícia Leal, revelou ter controversias em relação ao número de vítimas e que aguarda resultado definitivo do IML de Teresina. "Alguns dos passageiros que compraram os bilhetes acabaram trocando com outras pessoas no momento do embarque, por isso o problema em identificar quem estava de fato no ônibus. Estamos dando toda a assistência às famílias das vítimas já reconhecidas e aos três feridos que estão no hospital", falou.

Do G1 PI

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