19/12/2014

UFPI, UESPI e IFPI ficam com nota três Índice Geral de Cursos do MEC

Esse indicador é atribuído a cada IES, considerando satisfatório o desempenho igual ou acima de 3, numa faixa de 1 a 5.



A Universidade Federal do Piauí, a Universidade o Instituto Federal do Piauí  e o Instituto Federal do Piauí obtiveram nota 3 no Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (MEC). A nota é o indicador de qualidade usado pelo Ministério para monitorar o desempenho das instituições de ensino superior do país. Esse indicador é atribuído a cada IES, considerando satisfatório o desempenho igual ou acima de 3, numa faixa de 1 a 5. O curso de Zootecnia da UFPI no município de Bom Jesus foi o único do Piauí com suspensão de autonomia, ou seja, não poderá ampliar o número de vagas e deve passar ainda por uma série de medidas estipuladas pelo MEC para se adequar às exigências de qualidade do ensino.

Entre os cursos "reprovados" em todo o Brasil estão cinco cursos de universidades federais: 

Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Outros três cursos apareceram "sem conceito" por serem recentes, entre eles o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Além do IGC, o Ministério da Educação também divulgou o Conceito Enade e o Conceito Preliminar de Curso (CPC), todos referentes ao ano de 2013.  Os dois conceitos são referentes à avaliação dos cursos. No IFPI, o curso de Tecnologia em Radiologia obteve conceito Enade 4 e CPC 3, já o curso de Tecnologia em Gestão Ambiental conseguiu conceito Enade 4 e CPC 4.

“Os resultados obtidos são positivos para o IFPI, visto que corresponde ao esforço conjunto de toda a comunidade acadêmica e que concretiza a nossa missão de promover uma educação de excelência, direcionada às demandas sociais”, disse a pró-reitora de Ensino do IFPI, Laura Andrade.

INDICADORES - O Conceito Enade considera em seu cálculo apenas o desempenho dos alunos concluintes do curso, inscritos na condição de regular e que tenham comparecido ao Exame, ou seja, os estudantes concluintes participantes do Enade em 2013. O CPC combina diferentes medidas de qualidade do curso, agrupadas em três dimensões que se destinam a avaliar a qualidade dos cursos de graduação: desempenho dos estudantes, corpo docente e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo.

Um total de 27 cursos de graduação em medicina obtiveram conceito "insuficiente" em avaliação realizada pelo Ministério da Educação. Estes cursos ficaram com nível 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) em uma escala de 1 a 5. No total, foram avaliados 154 cursos de medicina. O cálculo do CPC inclui a nota do curso de cada instituição no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) aplicado no ano passado.

Também obtiveram conceito insuficiente dois cursos de medicina de universidades estaduais e 20 de faculdades e centros universitários particulares. Nenhum curso dos 154 cursos avaliados ganhou o conceito máximo (nível 5).

Além de medicina, foram avaliados cursos de graduação em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia, e ainda curso tecnológicos em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

Entenda o CPC e o IGC
O CPC  avalia os cursos superiores. Ele é obtido no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais itens. O índice varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito com notas 1 e 2.

A composição da nota tem três pesos: 55% corresponde ao desempenho dos estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 30% equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral, e 15% da nota é composta dos índices de infra-estrutura e organização didático-pedagógica da instituição.

Cursos com conceitos 1 ou 2 estão sujeitos a medidas administrativas, entre elas a suspensão da abertura de novas vagas por meio de processos seletivos. Ou seja, a universidade pode fazer vestibular em geral, mas não pode ofertar vagas no processo seletivo em cursos que foram suspensos.
O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior. Ele é calculado anualmente. A nota inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições. O índice também varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito abaixo de 3.

Fonte: O Olho/Repórter: Sávia Barreto

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

COOKIES