Com o título acima o jornalista Pádua Marques publica neste sábado, o Jornal"Tribuna do Litoral" um artigo falando sobre a situação da Lagoa do Portinha. Como dizem que Parnaíba é a terra do "já teve", a nossa tão aprazível lagoa estaria se juntando a tantas outras coisas que já existiram no município.
Confira trechos:
"Acaba de passar pela unidade de protocolo de objetos e situações sem chances de recuperação ou sem serventia, pra finalmente ganhar dentro de mais alguns meses ou anos uma grossa camada de poeira, aquele que foi um dos mais falados e cantados, como se dizia no meu tempo, acidentes geográficos do Piauí, a lagoa do Portinho, na divisa entre as cidades de Parnaíba e Luiz Correia. Se bem que mesmo todo mundo admirando nunca se teve notícia de que alguma coisa estava sendo feita pra lhe garantir a sobrevivência.
Deu sinais de que precisava de ajuda e resistiu o quanto pode, mas mesmo com toda essa cantoria no seu pé do ouvido agora é morta, feito Inêz de Castro.
Mas Parnaíba já teve fábricas de beneficiamento de castanha de caju, Zona de Processamento de Exportação, Clube dos Trabalhadores, Ferroviário, Estrada de Ferro Central do Piauí, Rádio Educadora, voos internacionais, cobertura de ponto de ônibus, fábrica de pilar arroz, manjuba, Country Clube, Cine Delta, Estádio Petrônio Portella, Moraes S/A, Vegetex, Esplanada da Estação, Ipecea, Esnisa, transporte urbano de qualidade, Beira Rio, Igara Clube, AABB. Belga, Rio Grandense, manga de foice, azeitona, ingá. Também teve Marimbá, caju azedo, pitanga, Morros da Mariana...
Agora é a vez da lagoa do Portinho. Vai pro grande armário do esquecimento e do descaso.
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