25/01/2015

Jornal mostra os grandes fracassos de Wellington Dias

Mostra que empresas como a Suzano e Brasil Ecodiesel abandonaram o Piauí por causa desse fracasso de Wellington


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Matéria do jornal Diário do Povo, edição deste domingo (25/01) mostra que o governador Wellington Dias (PT) fracassou no lançamento de grandes projetos para o estado durante suas duas gestões, de 2003 a 2006 (primeiro mandato) e de 2007 a 2010 (segundo mandato). Mostra que empresas como a Suzano e Brasil Ecodiesel abandonaram o Piauí por causa desse fracasso de Wellington.
Confira a matéria:

Investimentos de grande monta no estado foram garantidos pelo governador Wellington Dias (PT) nos dois primeiros mandatos no Governo do Piauí, entre 2003 e 2010. Com o intermédio do Estado e financiamento privado de empresas como a Brasil Ecodiesel S/A e a Suzano Papel e Celulose, a ideia era gerar um impacto na economia e criar renda com a criação de mais de 40 mil empregos diretos. Transcorridos dez anos, e ao tomar posse pela terceira vez, a situação é bem diferente da pretensão anunciada pelo governador.
As empresas que iniciaram as instalações em seu governo anterior abandonaram o Piauí nos últimos anos, deixando prejuízos milionários ao Estado. A empresa Brasil Ecodiesel, que foi instalada no Piauí para transformar mamona em biocombustível, trouxe até o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o lançamento do projeto em Floriano, no início de 2005. Em dezembro de 2009, a empresa decidiu desativar a sua unidade com 18 mil hectares de terras públicas instalada na Fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti.

Alegou dificuldade logística de "obtenção de matéria-prima", que teria afetado a competitividade da usina nos leilões organizados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A empresa, que hoje atende por Vanguarda Agro, prometia 2.500 empregos diretos para 630 famílias na região do Gurguéia, no sul do estado (notabilizada por ser uma das regiões mais pobres do Brasil). O maior acionista da empresa, presidente da então Brasil Ecodiesel, Bento Moreira Franco, chegou a anunciar publicamente que as terras do Piauí eram "pobres" para o plantio e cultivo de soja, algodão e milho - projeto que a empresa ambicionava investir no estado.

No entanto, trabalhadores contratados de toda a região do semiárido piauiense para o projeto do biocombustível passaram a trabalhar no plantio de feijão e mandioca nas áreas que deveriam ser destinadas para a produção da mamona. Quando a empresa deixou de vez as terras, os trabalhadores ficaram desamparados e não tiveram seus direitos devidamente reconhecidos.

O advogado Ivaldo Fontenele, procurador de 800 ações de trabalhadores da Fazenda Santa Clara, disse que o Ministério do Trabalho e uma ONG internacional chegaram a averiguar à época, prática de trabalho escravo na fazenda, fato não confirmado. "Contestei na época que os trabalhadores da fazenda não eram empregados de fato, e não tinham seus direitos garantidos, como salário, casa, escola para os filhos. Receberam promessas de ter uma vida melhor para a família", disse.
Segundo ele, com o tempo, o Ministério do Trabalho comprovou que aquelas pessoas na fazenda não eram empregadas. Com a comprovação dos direitos negados aos trabalhadores a empresa terminou sendo multada.

Fonte: Diário do Povo do Piauí/Via O Olho

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