Crianças de 13 anos são flagradas com maconha e crack em Parnaíba

Duas crianças de 13 anos foram apreendidas no final da tarde deste domingo (08/02) na Rua São Leopoldo, no Bairro Frei Higino, em Parnaíba, após serem denunciadas que estavam vendendo entorpecentes na região conhecida como “piscinão”. A Polícia investiga para saber quem está fornecendo este material para eles.

Segundo a Polícia, ao avistarem a viatura do Ronda Cidadão, os garotos ainda tentaram se desfazer da droga, mas os Policiais conseguiram encontrar com eles seis trouxinhas de maconha, uma pedra de crack e a quantia de R$ 18,00 (dezoito reais). De acordo com uma tia de um dos garotos, que preferiu não ter seu nome divulgado, eles já estão envolvidos no tráfico de drogas há algum tempo. Os dois foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Parnaíba.

“Recebemos uma denúncia de que esses dois garotos estavam realizando a venda de entorpecentes. Ao observarem a presença da viatura, eles soltaram um envelope. Perguntados sobre a droga, eles afirmaram que não sabiam de quem era. A tia de um deles nos confidenciou que já suspeitava de tal prática”, disse o cabo Farlon Machado, comandante da guarnição.

Com as crianças, a PM apreendeu seis trouxinhas de maconha, uma pedra de crack e R$ 18. (Foto: Kairo Amaral)

Na delegacia, um dos garotos afirmou que compra o material para revender. Eles foram ouvidos e liberados. De acordo com o delegado Rodrigo Mello Marinho, há uma suspeita de que uma “boca de fumo” no Bairro Frei Higino esteja contratando crianças nessa faixa etária para que elas realizem a venda de entorpecentes. Após a coleta de informações, será iniciada uma investigação visando localizar e prender os acusados de tráfico de drogas e corrupção de menores.

“Infelizmente é a realidade que se apresenta na Central de Flagrantes. Mais uma vez o Ronda Cidadão, sob o comando do Cabo Farlon, desempenhando um excelente trabalho tentando coibir o tráfico de drogas em Parnaíba, se deparou com uma situação em que duas crianças são apreendidas. Apesar de estarmos acostumados a ver muita coisa ruim, acabamos nos comovendo com uma cena dessa”, afirmou o delegado Rodrigo Mello Marinho.

Fonte: PCN/Por Kairo Amaral