27/02/2015

Energia vai ficar 23% mais cara, em média, a partir de segunda-feira (2)

Energia elétrica vai ficar mais cara para o brasileiro na segunda (2) Divulgação / CEB

 A conta de energia elétrica dos consumidores brasileiros vai ficar, em média, 23,4% mais cara a partir de segunda-feira (2), informou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira (27). Ao todo, 58 concessionárias de energia elétrica receberam aval da agência para reajustar as tarifas.

Para os consumidores da cidade de São Paulo, o reajuste será de 31,9% — reajuste autorizado pela agência à Eletropaulo. Os clientes da Cemig terão aumento de 28,8% na conta de luz. Já os usuários da Light no Rio de Janeiro vão sentir um aumento de 22,5% na conta de energia.

De acordo com a agência, a revisão extraordinária de tarifas foi necessária para custear o aumento no repasse da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), uma vez que o Tesouro não fará aportes na conta esse ano, e para fazer frente ao reajuste da energia de Itaipu.

A cota da CDE subiu de R$ 1,7 bilhão em 2014 para R$ 22,06 bilhões em 2015.

Outra razão para o aumento é o reajuste do preço da energia elétrica gerada na usina de Itaipu, no Paraná. De acordo com a agência, a energia da usina é comprada, especialmente, pelas distribuidoras que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Chega a representar cerca de 20% da compra de energia dessas concessionárias.

A energia vendida por Itaipu ficou 46% mais cara e o valor é cobrado em dólar, que sofre influência da variação cambial e gira em torno de R$ 2,90 nessa semana. A agência informou ainda que o principal motivo para a variação da tarifa de Itaipu foi a falta de chuvas em 2014. 

Veja o tamanho do reajuste e o peso no seu bolso de acordo com a concessionária de energia:

CELPE - 2,2%

CELESC - 24,8%

COSERN - 2,8%

BANDEIRANTE - 24,9%

CEMAR - 3,0%

ENF - 26,0%

CEPISA - 3,2%

ESCELSA - 26,3%

CELPA - 3,6%

CEMAT - 26,8%

ENERGISA PB - 3,8%

ENERGISA MG - 26,9%

CELTINS - 4,5%

EFLUL - 27,0%

CEAL - 4,7%

ELETROCAR - 27,2%

COELBA - 5,4%

CELG - 27,5%

ENERGISA BO - 5,7%

DME-PC - 27,6%

SULGIPE - 7,5%

ENERSUL - 27,9%

ENERGISA SE - 8,0%

CEMIG - 28,8%

CPFL STA CRUZ - 9,2%

CPFL PIRATININGA - 29,2%

COELCE - 10,3%

EDEVP - 29,4%

MOCOCA - 16,2%

CPFL PAULISTA - 31,8%

CERON - 16,9%

HIDROPAN - 31,8%

CPEE - 19,1%

CFLO - 31,9%

JOAOCESA - 19,8%

ELETROPAULO - 31,9%

COOPERALIANÇA - 20,5%

FORCEL - 32,2%

ELETROACRE - 21,0%

CAIUA - 32,4%

SANTAMARIA - 21,0%

DEMEI - 33,7%

CHESP - 21,3%

MUXFELDT - 34,3%

CSPE - 21,3%

COCEL - 34,6%

CEEE - 21,9%

CNEE - 35,2%

LIGHT - 22,5%

RGE - 35,5%

CJE - 22,8%

COPEL - 36,4%

IENERGIA - 23,9%

UHENPAL - 36,8%

CEB - 24,1%

BRAGANTINA - 38,5%

ELEKTRO - 24,2%

AES SUL - 39,5%

Fonte: R7

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