Tribunal de Justiça do Estado negou o pedido de liberdade provisória solicitado pelo advogado de defesa. Inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário
Prefeito foi o autor do disparo que matou a primeira-dama (Foto: Thiago Amaral/OOlho)
O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) negou o pedido de liberdade para o prefeito de Lagoa do Sítio, José Simão (PT), acusado de assassinar a esposa Gercineide Monteiro, de 35 anos, enquanto dormia em sua residência. O gestor está detido desde o último dia 10 e inicialmente negou ter sido o autor do crime.
Na manhã desta quinta-feira (19/02), a Polícia Civil do Piauí (PC-PI) através da Delegacia Geral, informou que já finalizou o inquérito que investiga a morte da primeira-dama, e que o mesmo será encaminhado ao Poder Judiciário. Os acusados são o prefeito José Simão, esposo da vítima, e a empregada doméstica Noêmia Barros, que trabalhava na casa desde 2010 e mantinha um relacionamento extraconjugal há dois anos com o prefeito.
O desembargador plantonista do TJ-PI, José Francisco do Nascimento, negou a liberdade provisória ao prefeito. O advogado de defesa, Lucas Villa, entrou com pedido de liberdade provisória sem pagamento de fiança, mas não foi atendido. O advogado alegou que o prefeito é réu primário e que
possui filhos menores.
Empregada doméstica foi quem escondeu a arma do crime (Foto: Thiago Amaral/OOlho)
ENTENDA O CASO
O corpo da primeira-dama Gercineide Monteiro, foi encontrado em cima da cama e sem vida na manhã do dia (10/02). Inicialmente, o marido e prefeito José Simão, informou que a esposa havia sido vítima de um infarto fulminante, mas após a chegada da polícia ao local, constatou-se que a vítima havia sido assassinada com um disparo no ouvido. A bala ficou fixada na bochecha direita da vítima.
Em menos de 24h de investigações, a polícia concluiu que o principal suspeito seria o prefeito, que teve a prisão preventiva decretada. Após ser detido, o mesmo acusou a empregada doméstica Noêmia Barros, que foi a responsável por ocultar a arma do crime.
Ela assumiu que teve participação e disse que mantinha um relacionamento amoroso com o prefeito. Ambos foram encaminhados para a Delegacia Geral, em Teresina, e assumiram o crime. Atualmente o prefeito segue no cargo, mas se encontra detido no 13º Distrito Policial, e Noêmia Barros foi encaminhada para a penitenciária feminina, também em Teresina.
Fonte: Portal O Olho