16/02/2015

Mr. Catra canta ‘Paratibum’ e critica quem esnoba a mistura com carnaval

Funkeiro foi atração da folia de momo no Litoral do Piauí e cantou para 10 mil. ‘Lepo lepo’ e ‘Gordinho gostoso' estão no cardápio da folia de Catra em bloco.

Mr. Catra canta para mais de 10 mil e critica quem esnoba mistura de funk e carnaval (Foto: Josiel Martins/G1)

Luzes do palco apagadas. É o fim da apresentação de uma banda de axé em um dos eventos que movimenta o carnaval na Praia de Atalaia, Luís Correia, Litoral do Piauí. De repente, o locutor anuncia para o delírio de mais de 10 mil pessoas na madrugada de segunda-feira (16) o funkeiro Mr. Catra. O cantor aparece envolto em uma nuvem de fumaça e começa os seus hits em uma hora de show. E para quem pensa que as músicas do momento não estão no seu repertório, Mr. Catra une logo nos primeiros minutos o axé, a swingueira e o samba. Na coletânea no Piauí, o funkeiro cantou ‘Lepo lepo’, ‘Gordinho gostoso’ e até ‘Paratibum’. Tudo, claro, no estilo Mr. Catra.

Para as críticas com a mistura do funk no carnaval, Catra foi categórico. “Quem ainda faz isso [críticas] deve estudar mais. O funk é uma cultura forte, bem aceita no Brasil e no mundo. Não sei por que ainda existem esses questionamentos”, afirma o cantor.

Mr. Catra foi atração da 15ª edição do Crocodilo

Mr. Catra foi atração do Crocodilo Beach, evento que chegou a sua 15ª edição no Piauí neste ano. Além do funkeiro, Wesley Safadão esteve na programação no segundo dia de festa. “Então, só posso dizer que o carnaval aqui vai ter muita safadeza”, brinca Catra, antes do boa noite aos foliões.

“O funk cabe em qualquer lugar, ele vem invadindo. Carnaval se trata de um funk eletrônico, mistura da Bahia e do Rio e de vários sotaques do país. É uma mistura muito legal”, completa.

Foi a primeira vez de Mr. Castra em Luís Correia, principal concentração dos foliões no carnaval piauiense. O espaço foi agradecido pelo funkeiro, considerado um avanço. “Maior satisfação estar pela primeira vez no Piauí, isso mostra que estamos em uma evolução cultural mundo grande, pois estamos alcançando estados aonde o funk não ia. Hoje em dia, as pessoas têm prioridade para falar do movimento, hoje a pessoa vive o funk”, comemora.

Do G1 PI, em Luís Correia

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