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Diretores do SENAI-PI estiveram reunidos com representantes dos Sindicatos das Indústrias Gráficas de Teresina (Sigrat), da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf-Pi) e Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias Gráficas do Estado do Piauí (Sintagrapi).Na pauta: buscar soluções conjuntas para a qualificação da mão de obrapara o setor.
Durante encontro a diretora de educação profissional e tecnológica do SENAI-PI, Sandra Ataíde, fez uma explanação das ações da entidade relacionadas a cursos, treinamentos e aperfeiçoamentos ofertados pela entidade em suas diversas modalidades. Sandra Ataíde sugeriu ainda aos representantes classistas que promovessem uma reunião de conscientização com os trabalhadores para tratar sobre a importância da qualificação para o mundo do trabalho atual.
“Sem mão de obra qualificada e valorizada corremos o risco da falta de interesse dos jovens ingressaram no setor gráfico”, disse Antonio Oliveira Costa, presidente do Sindicato laboral. Segundo ele, grande parte dos trabalhadores do setor se encontra envelhecida e em fase de aposentadoria. Por isso precisamos qualificar pessoas jovens e inseri-los no mercado de trabalho.
Oliveira disse ainda que, “além disso, os equipamentos estão cada vez mais modernos e isso é mais um motivo para buscar a qualificação profissional para que os trabalhadores possam acompanhar essa evolução”. Ele lembrou que muitos trabalhadores têm dificuldades em realizar a atividade de arte final, por conta da carência de uma qualificação.
Para James Hermes dos Santos, presidente do Sigrat, a parceria entre empresários e trabalhadores é uma demonstração de amadurecimento. “Uma boa relação entre os sindicatos (patronal e laboral) é essencial para a qualidade do debate das ideias, pois ninguém faz nada sozinho. Você pode até tentar, mas verá que precisará de ajuda”, disse Hermes, acrescentando que o SENAI é o caminho para resolver o problema da qualificação de mão de obra do setor.
Já o presidente da Abigraf-PI, Odemilson Alves Pereira, alertou para um fato que vem impedindo o desempenho dos trabalhadores das indústrias gráficas por falta de mão de obra qualificada. Segundo ele, a maioria da clientela exige trabalhos coloridos, e grande parte dos gráficos se acostumou a trabalhar com impressoras monocromáticas A4. Portanto, a nossa preocupação é qualificar esse trabalhador também em máquinas bicolores”, resaltou Odmilson Alves.
Heline Melo, diretora do Centro de Formação Profissional “Antônio José de Moraes Souza”, unidade do SENAI-PI que atende o segmento no Estado, disse que a escola conta com oficinas de Acabamento Gráfico e Impressão Offset para cursos de iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional. Heline Melo informou ainda que recentemente a unidade recebeu novos equipamentos e com isso vai a suprir as necessidades das empresas.
Jânio Holanda – Ascom/FIEPI
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