Concepção artística mostra como deve ser o E-ELT no pico do Cerro Armazones, no Chile
A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira (19) a adesão do Brasil
ao maior consórcio de pesquisas astronômicas do mundo, o Observatório
Europeu do Sul (ESO). A aprovação veio com mais de quatro anos de
atraso. O acordo de adesão do país ao grupo foi assinado em dezembro de
2010 pelo então ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Sergio
Rezende. O projeto segue agora para votação no Senado.
A
construção do E-ELT no deserto chileno do Atacama custará cerca de 1
bilhão de euros e as primeiras observações são esperadas para daqui a
dez anos. O telescópio, com 39 metros de diâmetro, ficará na cúpula do
Monte Armazones, a 20 km do Monte Paranal, onde já está instalado o
Telescópio Muito Grande (VLT), da ESO.
O novo aparelho
"permitirá a caracterização inicial de exoplanetas com massa similar à
da Terra, o estudo de populações estelares em galáxias próximas e
observações ultra-sensíveis do universo profundo", indicou a ESO, que
tem sede em Garching, perto de Munique (Alemanha).
Do UOL, em São Paulo