Fora todos os casos aos quais foi condenado, outros dois ainda devem ser julgados. São eles: Caso Gaúcho ocorrido em Bom Jesus (PI) e o caso do cabo Honório
O advogado Wendell Oliveira, que atua em defesa do ex-coronel Correia Lima, afirmou em entrevista à TV Cidade Verde que após a condenação judicial desta sexta-feira, 25, entrará com um recurso alegando problemas de saúde. De acordo com ele, Correia Lima não tem noção da gravidade que foi a decisão do Tribunal.
"O coronel já está mais em sã consciência. Ele está um pouco aloucado, abatido psicologicamente, e não tem mais noção do que é uma condenação como essa. Conversei com ele e ele só perguntou se teria o semiaberto. Vou avaliar o estado de saúde dele", afirmou.
Sobre a condenação de 25 anos em que Correia Lima foi responsabilizado pela morte do engenheiro Castelinho, o advogado reafirmou que não há indícios ou provas materiais que liguem o ex-coronel ao fato. A decisão foi apertada, mas terminou com o resultado de quatro à três votos a favor da condenação.
"Não há indícios que liguem o coronel e o policial Moreira à morte do engenheiro Castelinho. A decisão é definitiva, mas não está preclusa, ela ainda vai sofrer recursos", destacou.
SOLTURA
Segundo o advogado, Correia Lima deve entrar em regime semiaberto já em 2018. Uma Lei garante que independente da condenação o indivíduo é liberado assim que completa 20 anos de prisão.
Correia Lima em foto tirada em dezembro de 2014, em Parnaíba / (Foto: Thiago Amaral/O Olho)
Fonte: O Olho
"Independentemente de quantas condenações ele tenha, ele não pode passar mais que 20 anos preso. Pode ser 600 anos, mas ele será liberado. Neste momento ele está com 18 anos de prisão. Ele sai em 2018 independente das condenações que ele venha a sofrer mais", garantiu.
CONDENAÇÕES
Ao todo, o ex-coronel já foi condenado à 127 anos de prisão. Abaixo segue lista com os casos e as condenações:
Caso Zé Quelé - 23 anos de prisão
Caso Queimados - 47 anos de prisão
Caso Safanelli - 22 anos de prisão
Ameaças ou jornalista Efrém Ribeiro - 5 anos de prisão
Auditoria da Polícia Militar - 5 anos de prisão
Caso Castelinho - 25 anos de prisão
Fora esses casos, outros dois ainda devem ser julgados. São eles: Caso Gaúcho ocorrido em Bom Jesus (PI) e o caso do cabo Honório.