Uso do equipamento é obrigatório no país desde do dia 31 de dezembro. As autoescolas conseguiram liminar para suspender obrigatoriedade.
Imagem: Web
O simulador veicular passou a ser obrigatório em todo o país desde do dia 31 de dezembro, mas no Piauí as autoescolas conseguiram uma liminar para suspender o uso do equipamento. O problema é que a diretoria do Departamento de Trânsito (Detran) do Piauí negou emitir novas carteiras de habilitação para os condutores que não usarem o aparelho durante o curso.
Segundo o Sindicato das Autoescolas do Piauí (Sinadpi), uma liminar da 5ª Vara da Justiça Federal suspendeu a obrigatoriedade após a categoria contestar o Conselho Nacional de Trânsito.
"O Sinadpi não é contra nenhuma tecnologia que venha engradecer ou melhorar o aprendizado do aluno, mas a forma como ele foi imposto. As autoescolas não foram consultadas para a implantação do sistema", alegou Everaldo Ferreira, presidente do sindicato.
Segundo o Detran-PI, o órgão responsável pela fiscalização da norma exigida pelo Contran não encaminhou nenhum aviso oficial da justiça até o momento. Por isso, o Departamento é obrigado a continuar fiscalizando as autoescolas.
"Nós fomos notificados de nada oficialmente que houve uma decisão judicial suspendendo esta exigência, mas isto deve ser adequado junto ao Contran e Denatran, para que nós do Piauí possamos continuar com os novos processos. Os alunos por determinação legal devem cursar a aula prática na direção veicular. Caso não cumpra essa exigência, ele deverá ser prejudicado", declarou o diretor do Detran, Arão Lobão.
O simulador custa cerca de R$ 8 mil e além do preço, os empresários questionam a funcionalidade do aparelho, que não faria diferença para quem vai encarar o trânsito pela primeira vez.
"Precisamos de campanhas de segurança e de educação para o trânsito porque o simulador não nos daria lucro e não representa a realidade", completou Everaldo Ferreira.
Do G1 PI
Do G1 PI
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