31/03/2016

97 funcionários serão desligados da TV Antares e emissora operará no vermelho

Presidente da Fundação diz que a empresa trabalhará com a capacidade mínima possível devido aos cortes, pois uma parte dos servidores são efetivos e outra parte é terceirizada 

A partir de amanhã vários profissionais estarão desempregados (Foto: João Pio) 

Pelo menos 97 profissionais do sistema Antares de comunicação não terão seus contratos renovados no Piauí. Segundo apurou a reportagem do O Olho, a TV Antares deve operar no vermelho e a reunião na tarde desta quinta-feira (31/03) definirá quem ficará temporariamente para não comprometer a programação. 

A Antares de Teresina, TV Picos, TV Delta de Parnaíba e a rádio Antares AM estão com um quadro de 128 funcionários com contratos temporários e 97 profissionais entre repórteres, produtores, sonoplastas, cinegrafistas e editores que encerram seus contratos nesta sexta-feira (01/04). 

O motivo da prováveis demissões deve-se a uma lei estadual que decretava contrato de permanência de cinco anos e, após o período, o contrato deveria ser renovado. A situação, no entanto, caminha para outros desdobramentos. 

Segundo o presidente da Fundação, Humberto Coelho, “os contratos não podem ser renovados devido a uma lei que permite somente uma única renovação de contratos”. 

MUDANÇAS NO TRABALHO 
O presidente da Fundação diz que a empresa trabalhará com a capacidade mínima possível devido aos cortes, pois uma parte dos servidores são efetivos e outra parte é terceirizada. Eles estão conversando com o governo para tentar resolver o problema o mais rápido possível. Segundo Coelho,a resolução acontece ainda no mês de abril. 

Segundo Ernaldo Vale, diretor financeiro da TV Antares, a programação não será alterada. “Uma reunião que acontecerá na tarde sexta-feira (31) entre o presidente da Fundação Antares [Humberto Coelho] definirá quem serão os profissionais que permaneceram para as emissoras continuarem operando sem comprometerem a programação”, disse ao O Olho. 

SOLUÇÕES 
Ele também afirma que são três as possibilidades para a contratação de novos funcionários neste momento: “A primeira seria abertura de concurso público para resolução em definitivo, a segundo seria mandar todo mundo embora e fazer um teste seletivo para prospectar novos profissionais e a terceira e até agora mais viável seria a contração de uma organização social qualificada pelo poder público estadual como forma de terceirização dos trabalhadores”. 

Se a opção da organização social for a escolhida, os trabalhadores terão todos os seus direitos e garantias preservados, com o piso salarial.

Fonte: O Olho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

COOKIES