O vigia de carros foi acusado de facilitar o assalto de um veículo que estava estacionado nessa região. O assaltante de nome Francis teria arrobado o carro de Adriano.
Flanelinha recebeu golpe de gravata (Crédito: Efrém Ribeiro )
Flanelinha e lavador de carro sitiado na rua Rui Barbosa, próximo as praças da Bandeira e Rio Branco no Centro da capital, foi imobilizado e preso pelo analista de suporte da Oi, Adriano Machado. O vigia de carros foi acusado de facilitar o assalto de um veículo que estava estacionado nessa região. O assaltante de nome Francis teria arrobado o carro de Adriano, que estava sob a guarda do flanelinha e levado um notebook.
Adriano Machado explicou que havia ido pegar sua mulher, a professora Márcia Machado no Centro e seguiriam para casa tão logo. O analista deixou o carro estacionado e o flanelinha disse que ficaria guardando o veículo. Quando o casal voltou ao local do estacionamento perceberam que o o Gol de placa LVT 3611 estava aberto e tinham retirado o notebook.
Para recuperar o computador, Adriano deu um golpe de gravata no flanelinha e o imobilizou. Já rendido e com o pescoço sufocado, o homem revelou a Adriano que o computador havia sido roubado por um assaltante chamado Francis e ao que ele sabia mora na Vila Santa Bárbara, zona Leste.
“Isso aqui tem uma mafia dos flanelinhas e lavadores. Eles fingem que guardam os carros e recebem dinheiro mas, deixam que levem computadores e celulares e depois dividem o saldo dos roubos com esses assaltantes”, declarou Adriano Machado.
Mesmo sob pedidos do flanelinha para a liberdade, Adriano Machado o deixou imobilizado até a chegada da polícia. O acusado foi levado para a Central de Flagrantes para prestar maiores informações a respeito do possível assaltante no sentido de recuperar o material roubado.
“Aqui nessa praça acontece isso com frequência. Os guardadores de carro deixam que roubem o que fica no carro, porém não pode ser assim. O notebook é caro. Porque a gente precisa dele para trabalhar”, lamentou Márcia Machado. As pessoas que estavam próximas e que circulam pelo Centro corroboram com as afirmações do casal e disseram que os olhadores de carro são violentos, exigem pagamento e ajudam nos roubos. Esse caso não é o primeiro na região.
Petulante, o lavador de carro chegou a pedir para Adriano água de coco. “Eu quero água. Tem água de coco ali”, disse.
Fonte: Portal MN