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A Força Nacional Brasileira encerrou oficialmente seu trabalho no Estado do Piauí com a divulgação de um balanço dos nove meses de atividades no Estado. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, 183 inquéritos foram concluídos com o apoio da Força.
Destes, 152 inquéritos foram envolvendo casos com arma de fogo, representando 83,1% dos crimes, 8,8% deles, envolveram armas brancas (16 crimes), outros dois foram indefinidos pelo uso dos dois tipos de arma, de fogo e branca, representando 1,1% e os outros 13 são inquéritos que incluem afogamentos e outros crimes
Cerca de 70% dos crimes avaliados tem relação com uso e mercantia de drogas, cerca de 10% por vingança e 20% outras de latrocínio, passional ou indefinidos. A força ficou durante o período de nove meses de julho de 2015 a abril de 2016. Durante sua permanência a Força Nacional deu suporte aos distritos policiais assumindo inquéritos que estavam parados até o ano de 2014.
Dentre os distritos auxiliados, três tiveram uma demanda maior a ser atendida - o 11º DP liderou com 62 inquéritos representando 33, 9%, o 7º DP com 29 crimes, 15,9% e o 4º DP com 21 inquéritos, representando 11,5%
O promotor Ubiraci Rocha da 14ªvara do ministério público avaliou o trabalho da Força Nacional refletindo "Dependemos do trabalho eficiente da Polícia para podermos cumprir nosso dever constitucional e o Ministério Público ficou satisfeito com o trabalho da Força Nacional por que sentimos que foram resgatados os procedimento investigatórios que estavam parados. Falo também da qualidade, por ser um trabalho de alto nível e tivemos alguns avanços em virtude desse trabalho", ressaltou o promotor.
O delegado geral de Polícia Civil Riedel Batista afirmou que sem a Polícia Civil estava precisando do apoio da força nacional. "Nós tínhamos uma demanda muito grande de inquéritos de homicídio e uma dificuldade de concluí-los e o foco principal foi esse por ser uma reprimenda. E a Força Nacional veio para ajudar e esperamos que haja uma renovação para que possamos agir em outros municípios do Piauí", concluiu Riedel.
Rayldo Pereira (Da Redação)
rayldopereira@cidadeverde.com