Na última quinta-feira (21/04), o grupo Anonymous Brasil publicou um vídeo no YouTube declarando guerra às operadoras que dominam os planos de internet fixa e móvel no Brasil
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Site da Anatel fica fora do ar após hackers incitarem
guerra contra as operadoras / Foto Reprodução
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A polêmica dos planos de internet fixa com limite de dados parece estar longe do fim. Sendo protagonista dessa novela, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), órgão do Governo Federal responsável por regular o funcionamento das operadoras de telefonia no país, está sendo alvo de ataques de hackers.
Nesta sexta-feira (22/04), quem tentou entrar no site da agência percebeu que ele está fora do ar.
POR TRÁS DOS ATAQUES
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| Site da Anatel fora do ar / Foto: Reprodução / O Olho |
O grupo Anonymous Brasil pode estar por trás desse movimento, quando incitou uma espécie de guerra online contra as operadoras, em vídeo publicado quinta-feira (21/04) última no YouTube.
O grupo chama a atenção para as empresas tradicionais de comunicação, de forma que “a grande mídia”, termo usado pelos autores do vídeo, está se sentindo ameaçada pelo avanço da internet, que nos últimos anos aumentou bastante no Brasil.
O Anonymous Brasil salienta que a guerra é de cunho social, pois “estamos falando de um dos poucos espaços [internet] onde as desigualdades sociais são atenuadas”, explica. O grupo também associa a limitação dos dados da internet fixa no Brasil ao período em que livros eram queimados para impedir que as pessoas tivessem acesso ao conhecimento.
“ATACADA PELO POVO”
Em publicações feitas hoje (22/04) na página do Facebook, o Anonymous Brasil não confirma a autoria das investidas contra o site da Anatel, no entanto, pelo que O Olho apurou, o grupo se coloca como “O POVO” e diz: “Nós somos a voz de um povo que já está cansado de ser oprimido, explorado, humilhado! Anatel está sendo atacada PELO POVO, porque é o governo que deve temer o seu povo!”, finalizam.
“USUÁRIO MAL ACOSTUMADO”; CRÍTICAS À ANATEL
O presidente da Anatel, João Rezende, está sendo bastante criticado após declarar apoio à decisão das operadoras. Após medida cautelar afirmar que as prestadoras terão 90 dias para criar um mecanismo que a população saiba o quanto está consumindo no pacote contratado, publicada no dia 18 de abril no Diário Oficial da União, João Rezende declarou, em entrevista coletiva, que a era da internet ilimitada acabou e que as propagandas das operadoras deixaram o consumidor mal acostumado.
Fonte: O Olho
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