A Polícia Civil do Piauí deu início às investigações do suposto estupro coletivo denunciado nesta segunda-feira (13), na cidade de Sigefredo Pacheco, localizada a 164Km da capital. A vítima do crime já foi encaminhada para Teresina, onde realiza atendimento no Serviço de Apoio à Mulher Vítima de Violência Sexual (Samvis). A informação foi dada pela delegada do Núcleo de Feminicídio da secretaria estadual de Segurança, Anamelka Cadena, em entrevista à TV Cidade Verde.
No Samvis, a vítima do suposto estupro, além realizar exames e ingerir medicações, será atendida por psicólogos e assistentes sociais. “Após esse atendimento é que a mulher será encaminhada para a Delegacia Geral, onde prestará depoimento”, esclarece Anamelka.
Somente depois desses procedimentos é que a polícia confirmará se houve de fato ou não o crime de estupro. Em denúncia prestada inicialmente na delegacia de Sigefredo Pacheco, a jovem declarou ao delegado regional Laércio Evangelista que foi molestada sexualmente por cinco homens. O ato ocorreu dentro de um carro e foi filmado e as imagens circulam no aplicativo Whatsapp. A Polícia Civil ressalta que já dispõe de tecnologia que identifica celulares que repassam os vídeos no aplicativo.
A delegada Anamelka Cadena garante que o caso será investigado com todo rigor. “A ideia é que, a partir do primeiro atendimento da vítima até a finalização, o inquérito seja reforçado com todos os indícios para que o Ministério Público possa fazer denúncia robusta ao Judiciário e seja feita a condenação cabal desse agressor”, disse Anamelka.
Além do suposto estupro coletivo em Sigefredo Pacheco, mais três casos dessa natureza foram registrados no Piauí desde 2015.
Izabella Pimentel (especial para o cidadeverde.com)
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