Fundo acumulou R$ 457 bilhões em patrimônio total; relatório de gestão foi aprovado pelo conselho curador e será enviado para o TCU
No ano passado, o fundo investiu em
habitação urbana, saneamento e infraestrutura
urbana/Foto: Cayo Vieira/Cohapar
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O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) teve resultado operacional positivo de R$ 13,3 bilhões em 2015, alcançando um patrimônio total de R$ 457,6 bilhões e patrimônio líquido de 93,4 bilhões. O relatório de gestão do Fundo foi aprovado, nesta quarta-feira (20), pelo conselho curador e será enviado para validação do Tribunal de Contas da União (TCU).
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, presidiu a reunião do Conselho – responsável por direcionar recursos ao financiamento de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana. “O Fundo é um patrimônio dos trabalhadores, e o investimento nas três áreas possibilitou a geração de milhares de postos de trabalho”, frisou.
Em 2015, foram executados R$ 65 bilhões na área de habitação, sendo R$ 58 bilhões para habitação popular; R$ 2,5 bilhões em saneamento básico; e R$ 800 milhões em infraestrutura urbana. Somente o subsídio para compra da casa própria de famílias de baixa renda teve recursos do Fundo de R$ 10,5 bilhões no ano passado, o maior valor já destinado a essa modalidade.
Recebíveis
Na reunião, o Conselho decidiu postergar para 5 de dezembro de 2016 a data limite para aquisição de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) com recursos do FGTS.
Em fevereiro, a linha recebeu R$ 10 bilhões para aplicação em recebíveis, sendo R$ 4 bilhões já liberados em março. As outras duas parcelas, de R$ 3 bilhões cada, teriam prazo limite para agosto e novembro. O investimento consiste em um título que o FGTS compra dos bancos – tanto públicos quanto privados – a uma taxa de juros de 7,5% ao ano. Ao receber o valor investido pelo FGTS, o banco tem de usar os recursos para financiar habitação popular.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho