Ao todo, 5.530 famílias de agricultores serão beneficiadas, em 203 municípios dos estados de Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul
O prazo de implantação do InovaSocial será de 60
meses, e a previsão é de que mais de 70
pesquisadores, analistas e técnicos da Embrapa
estejam envolvidos Foto: Albino Oliveira/ Ascom Sead
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Mais de cinco mil famílias de agricultores serão beneficiadas com financiamento de R$ 30 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Embrapa, que irá promover inclusão produtiva e levar diretamente ao agricultor tecnologias nas cadeias de caprinos e ovinos e de sementes agroecológicas a partir do Programa de Apoio à Inovação Social e ao Desenvolvimento Territorial Sustentável (InovaSocial).
A intenção do programa é fortalecer as redes de pesquisa participativa com as quais a Embrapa já trabalha, na perspectiva do desenvolvimento territorial. Assim, foram priorizados territórios com densidade de produção e relevância social e econômica na produção de caprinos e ovinos e de sementes agroecológicas, em municípios cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é, geralmente, baixo ou médio e nos quais o destaque é a agricultura familiar, incluindo assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais.
Os recursos, da ordem de R$ 30 milhões, financiarão seis projetos territoriais já definidos e previamente articulados entre o BNDES e a Embrapa: três para geração de tecnologias e troca de conhecimentos nas etapas de produção, processamento e comercialização nas cadeias de caprinos e ovinos, e outros três para resgate, preservação, multiplicação, estoque, distribuição e comercialização de sementes agroecológicas. Ao todo, 5.530 famílias de agricultores serão beneficiadas, em 203 municípios dos estados de Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul.
O prazo de implantação do InovaSocial será de 60 meses, e a previsão é de que mais de 70 pesquisadores, analistas e técnicos da Embrapa estejam envolvidos. O primeiro ano será destinado ao planejamento, à construção coletiva dos projetos territoriais, à aprovação dos projetos e à formalização do apoio junto aos beneficiários finais. Os projetos aprovados deverão ser executados em até 36 meses. O último ano será dedicado à avaliação dos resultados, à gestão do conhecimento e à comunicação.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Embrapa