Cidade 'imunda', falta de medicamentos em postos de saúde, merenda escolar insuficiente
Ao tentar iniciar os trabalhos na prefeitura de Parnaíba, Mão Santa (SD) se deparou com um verdadeiro caos administrativo deixado pelo seu antecessor Florentino Neto (PT). Tanto que o atual gestor assinou decreto reconhecendo estado de emergência no município, com vigência de 180 dias, diante “os riscos a que estão expostos os interesses da população desassistida”.
O documento publicado nesta quarta-feira (04/01) tem como base os relatórios apresentados pela equipe de transição.
Foram 12 pontos mencionados na justificativa do decreto, entre eles, a precariedade do serviço de limpeza pública, falta de medicamentos e insumos nos postos de saúde – menos de 1/3 da capacidade mínima operativa -, falta d’água nas unidades de saúde. Falta até mesmo merenda escolar.
De herança, Florentino deixou ainda a frota escolar e oficial da prefeitura sem combustível. Falta refeição para os servidores do Pronto Socorro e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Não há material de expediente suficiente, nem material necessário para reparos da rede de iluminação pública. As atividades da Guarda Municipal estão comprometidas.
- Mão Santa se deparou com 'herança maldita' da gestão de Florentino
Sem contar o fato de que a grande maioria dos contratos firmados com fornecedores, pela gestão anterior, tem prazo de vigência até 31 de dezembro de 2016.
O ex-prefeito entregou a gestão também com salários atrasados, que estão sendo acertados com servidores graças aos recursos liberados pela repatriação, dos quais R$ 1.904.260,00 foram destinados a efetivos e celetistas, e R$ 2.118.754,00 para o pagamento de aposentados e pensionistas.
TCE VAI FISCALIZAR DECRETOS
Mesmo com a situação de emergência reconhecida por alguns novos prefeitos do Piauí, o Tribunal de Contas do Estado já anunciou que vai auditar os decretos que estão sendo publicados pelas administrações.
Fonte: 180
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