A reportagem do Fantástico deste domingo (07/01) destacou o caso envolvendo a morte da menina Emilly Caetano, de 9 anos, baleada durante uma abordagem da Polícia Militar na noite de Natal, em Teresina.
A jornalista Neyara Pinheiro conversou com Francivaldo Silva, que em 2016 foi baleado na perna pelo militar Alto Dornel, o mesmo apontado pela autoria dos disparos que mataram Emilly.
Naquela ocorrência, os policiais foram acionados para conter o ajudante de pedreiro que estava exaltado e agressivo. À reportagem, Francivaldo contou que estava na porta da geladeira, bebendo água, quando ouviu o PM pedindo para colocar as mãos para cima. Quando se virou para ver o militar, levou 3 tiros na penas.
Hoje ele está impossibilitado de trabalhar.
A reportagem destacou ainda a sequência de equívocos que permitiu a permanência de Aldo Dornel nas fileiras da PM-PI.
Apesar de ter conseguido liminar na Justiça para ingressar no curso de formação de cabos e soldados, ele teve esse direito revogado em sentença de mérito. Decisão esta publicada no Diário da Justiça em janeiro do ano passado, da qual a Procuradoria-geral do Estado nunca recorreu, nem mesmo deu ciência ao comando da PM.
Fonte: 180
Fonte: 180