O governador Wellington Dias acaba de exonerar o policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, suspeito de atirar na menina Emily Caetano, no dia 25 de dezembro, durante uma abordagem ao carro de sua família, na avenida João XXIII. Aldo havia ingressado na PM por força de uma liminar e já deveria ter sido desligado, mas a PM alega nunca ter sido notificada. Além dele, mais 3 candidatos que foram beneficiados na mesma liminar também tiveram suas nomeações suspensas.
O secretário de Governo, Merlong Solano, confirmou a informação e disse que o governador tornou sem efeito a nomeação do policial e de outros servidores públicos encaminhados pela Procuradoria Geral do Estado.
“É preciso esclarecer que a orientação é abrir um inquérito administrativo quando há desvio de conduta, o que estava sendo feito, mas no caso desse policial, a questão estava judicializada desde o início e a decisão foi desfavorável a ele”, afirmou Merlong.
Sobre o atraso no cumprimento da decisão, já que está publicado no Diário Oficial da Justiça desde janeiro de 2017, o secretário destacou que o Palácio de Karnak só foi informado agora.
“Não sei deste caso específico, mas em geral o procedimento é executado mediante sua notificação”, afirmou.
liminar que anulou o seu exame psicológico já havia sido derrubada no dia 6 de setembro de 2016 e foi publicada no Diário Oficial da Justiça no dia 27 de janeiro deste ano. Aldo Dornel ingressou na Polícia Militar em 2010 sub judice após ter sido reprovado no teste psicológico realizado pela banca do concurso, no caso o Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos da Uespi, o Nucepi. O caso lembra o do capitão da Polícia Militar, Alisson Wattson, que confessou ter matado a estudante Camilla Abreu em outubro passado. Ele também foi reprovado no teste psicotécnico.
A ação tramitou na 1ª Vara da Fazenda Pública. Além de Dornel, mais 4 candidatos foram beneficiados sob a alegação de que não tiveram acesso aos motivos da contra-indicação estabelecidos no teste e que a avaliação levou em consideração apenas o perfil profissiográfico, o que seria vedado. A decisão que liberou os candidatos saiu no dia 15 de junho de 2010.
Caso Emily
A menina Emily Caetano, de 9 anos, estava no carro da família quando foi atingida a tiros durante uma abordagem policial. O caso ocorreu na noite de Natal (25), na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. Emily estava com o pai, o cantor Evandro Costa, que foi atingida na cabeça e perdeu parte da audição, a mãe Daiane Caetano e as duas irmãs. A mãe foi atingida de raspão no braço, ela estava com o bebê de 8 meses no braço. A família alegou que não parou o veículo porque o bebê estava no banco da frente do veículo com a mãe.
Rayldo Pereira
rayldopereira@cidadeverde.com
A menina Emily Caetano, de 9 anos, estava no carro da família quando foi atingida a tiros durante uma abordagem policial. O caso ocorreu na noite de Natal (25), na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. Emily estava com o pai, o cantor Evandro Costa, que foi atingida na cabeça e perdeu parte da audição, a mãe Daiane Caetano e as duas irmãs. A mãe foi atingida de raspão no braço, ela estava com o bebê de 8 meses no braço. A família alegou que não parou o veículo porque o bebê estava no banco da frente do veículo com a mãe.
Rayldo Pereira
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