05/03/2018

Vigilante baleado em ataque a carro-forte tem morte cerebral decretada

O vigilante fazia a segurança de um carro-forte que transportava dinheiro, quando o veículo foi atacado por bandidos armados.

Carro forte onde o vigilante estava foi explodido na BR-343 (Foto: Reprodução)

O vigilante Carlos Henrique, da empresa Prossegur, teve morte cerebral decretada nesse sábado (3) em um hospital particular de Teresina. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Transporte e Segurança de Valores do Piauí (Sindvalores), Eduardo Pinheiro, o trabalhador continua ligado a aparelhos, mas a família já confirmou que o vigilante teve morte encefálica.


Carlos Henrique foi baleado na cabeça na tarde do dia 19 de fevereiro, na BR-343, entre as cidades de Altos e Campo Maior, a cerca de 70 km de Teresina. O vigilante fazia a segurança de um carro-forte que transportava dinheiro, quando o veículo foi atacado por bandidos armados.

Bandidos explodiram carro-forte no Piauí (Foto: Reprodução)

Na ação, Carlos Henrique e o colega foram baleados. Ele foi atingido na cabeça e estava internado, desde o dia 19, em um hospital particular da capital. A morte encefálica foi decretada ontem, ou seja, a equipe médica constatou que o paciente já não apresentava atividades cerebrais. Outros órgãos continuam funcionando com auxílio de aparelhos.

Quatro baleados
O colega de Carlos Henrique foi baleado na perna, passou por cirurgia e recebeu alta dias depois. Em um segundo ataque, no mesmo dia, na cidade de Lagoinha do Piauí, outros dois vigilantes também foram baleados em um ataque a outro carro-forte, mas nenhum corre risco de morrer.

Veículo utilitário foi encontrado às margens de rodovia onde ocorreu ataque em Lagoinha (Foto: Fernando Rocha / Portal Lagoinha Notícias)

Na ação, a polícia informou que os bandidos conseguiram levar R$ 1,5 milhão do assalto ao primeiro carro que transportava valores.

Dias depois, dois homens foram presos no Maranhão com materiais como placas metálicas, usadas nos ataques aos carros fortes para proteger os bandidos dos disparos em uma troca de tiros. Não há confirmação se eles participaram de algum dos ataques ocorridos no Piauí.

Fonte: G1 PI

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