Pages - Menu

05/12/2018

O que Dr Pessoa tem a dizer da polêmica envolvendo sua ex? Veja entrevista do 180!


O deputado estadual Dr Pessoa (Solidariedade), participou na noite desta terça-feira (04/12) de uma festa realizada pela Band Piauí em Teresina e ao 180 falou sobre as polêmicas que envolveram seu nome nas últimas semanas.

O parlamentar denunciou a ex-companheira, Maria Auricélia de Sousa, por ter sido ameaçado, humilhado e menosprezado por ela. No inquérito policial cita que "considera que o convívio com esta insuportável e perigoso para sua integridade física e psicológica, razão pela qual solicita medida protetiva de afastamento da representada de sua residência".

Dr Pessoa chegou a pedir afastamento da Assembleia para cuidar da saúde e nesse intervalo foi vítima de um atropelamento. De voltas aos trabalhos, também falou sobre seu futuro político.

De volta aos trabalhos
"Voltei para a Assembleia, voltei, mesmo ainda com enfermidade, que machuquei os membros inferiores numa pequena barroada de uma moto para comigo, mas já voltei e vou ficar até o dia 31 de janeiro, porque provavelmente, nos anos anteriores, fiquei no recesso e sobre aviso, gosto de trabalhar e provavelmente vou de novo".

Como pretende atuar após fim do mandato
"Principalmente médico, porque sou médico, gosto de cuidar das pessoas, isso é certo, agora no campo político, irei fazer a partir do dia 2 de fevereiro, ai vou dizer em que rumo".

Futuro político
"Como é que eu vou vir politicamente falando, apesar de adiantar que não sai do processo político, vou dar continuidade. Qual o caminho? Se é para esquerda ou como eu vou, ainda vou estudar como eu venho, que posição eu venho, ter o jogo de futebol, a o técnico diz 'hoje é bom na lateral direita, ou então no meio do campo', é o que vou analisar a partir de fevereiro".

Polêmica com a ex-companheira
"Eu prefiro não dá a resposta disso ai, é uma coisa íntima, de família, prefiro não dar a resposta. Não quero entrar nesse campo, quero entrar no campo de cidadão, como Dr Pessoa, médico, deputado estadual", completou.

O deputado também disse que o caso segue na justiça e vai esperar o andamento, mas que não irá se manifestar, até porque o caso é sigiloso, apesar do inquérito ter vazado para a imprensa.

Ex já tinha se manifestado


Maria Auricélia de Sousa, ex-companheira do deputado estadual Dr Pessoa (Solidariedade), que foi denunciada por ameaças, humilhação e menosprezo, abriu o jogo e deu detalhes do relacionamento com o parlamentar.

Em entrevista à Cidade Verde, disse que recebeu a denúncia com surpresa e que vai processá-lo por calúnia. Auri, como é conhecida, disse que o deputado saiu de casa no dia saiu dia 27 de outubro, na eleição de segundo turno, e que depois recebeu a ligação de uma advogada para tratar da separação.

“Advogada falou que ele não voltaria para casa enquanto eu estivesse lá, disse que não tinha para onde ir, pois dependia dele... O relacionamento durava 10 anos, mas não tinha relacionamento de corpo, ele tinha os relacionamentos dele e vivíamos em pleno acordo”, afirmou ela, dizendo que há pelo menos três anos eles não se relacionavam maritalmente.

Se sente como governanta
“Me sinto como a governanta, sempre foi de acordo de permanecer aqui, gravidez ele soube”, diz ela que está grávida de sete meses, confirmando que viviam em um relacionamento aberto, através de conversas, onde os dois chegaram a um acordo de cada um viver sua vida.

Apesar da relação distante, ela diz que os dois dormiam no mesmo quarto e que se sentia como uma cuidadora dele. 

Gravidez 'de terceiro'
Auricélia disse que estava grávida durante a campanha e que ele aceitou numa boa, chegando a dar orientações, mas que trataria do assunto após o período eleitoral. “Só quero os direitos que eu tenho, até porque não tenho para onde ir”. Ela engravidou de outro relacionamento.


Como se conheceram
Ela disse que os dois se conheceram quando ela fazia estágio no Hospital Getúlio Vargas. “Chamou para conviver porque não queria mais viver como um homem solteiro”. Ela se formou em 2015 em Odontologia, mas não exerceu a profissão por Dr Pessoa não deixava ela viajar.

Viviam como amigos
“Há três anos não existia casamento, vivíamos como amigos dentro de casa”. Ela afirma que comprovou que ele vivia outros relacionamentos, mas que foi usada para parecer para a sociedade que ele era casado, mas poucas pessoas a conheciam. 

“Não sei a que ponto ele quer chegar com isso, se alguém testemunhar é mentira, vou entrar com ação com ele”, disse ela ao confirmar que os dois não era casados oficialmente.

Denúncia do Dr Pessoa
O deputado concorreu ao Governo do Estado recentemente, ficando na segunda colocação, e o inquérito policial cita que "considera que o convívio com esta insuportável e perigoso para sua integridade física e psicológica, razão pela qual solicita medida protetiva de afastamento da representada de sua residência".

Dr Pessoa solicitou afastamento da Assembleia Legislativa do Piauí para tratamento médico e depois disso foi atropelado por uma motocicleta. 


Grávida de terceiro
Segundo o inquérito, o idoso foi ameaçado e humilhado por sua ex-companheira que estaria grávida de terceiro, "faz piadas contra o idoso vítima, chamando de corno e afirmando que convivia com ele por dinheiro, mas não gostava daquele velho, fatos estes que demonstram que não existe mais respeito entre a representada e o idoso vítima, vez que aquela o humilha e o desdenha, constantemente afirmando que está grávida de outro homem, fazendo com que a vítima fique com estado psicológico totalmente abalado".

Várias ameaças
Dr Pessoa saiu da casa no bairro Lourival Parente e foi morar no seu sítio na Zona Rural. A ex-companheira ficou na casa. Ele diz que foi agredido e ameaçado várias vezes.

A polícia representou pela medida de afastamento da mulher e que ela saia da residência. A promotoria se manifestou favorável à medida.

Estatuto do idoso
"O idoso tem assegurado pelo Estatuto do Idoso entre outros o direito a ser tratado com dignidade e respeito, direito a moradia digna, de não sofrer nenhuma ofensa a sua integridade física, psicológica e moral, não sendo obrigado a suportar desrespeitos, humilhações e agressividades", cita o inquérito.


Medidas contra a mulher
As seguintes medidas protetivas foram adotadas: proibição de se aproximar de Dr Pessoa no limite de 500 metros, proibição de contato com ele e seus familiares, proibição de ter acesso à residência.

Fonte: 180

Nenhum comentário:

Postar um comentário