Foto: arquivo/Cidadeverde.com
O secretário de segurança do Piauí, coronel Rubens Pereira, determinou a instauração de processo administrativo para apurar eventual vício ou ilegalidade no ingresso na Polícia Civil de oito agentes. As portarias constam no Diário Oficial publicado no dia 7 de dezembro. De acordo com as portarias, os cargos teriam sido fraudulentamente investidos, vez que inexistiu aprovação válida e legítima. "Pois teriam sido aprovado no referido certame, por meio de fraude", diz os documentos.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) baseado no inquérito policial n.º 004.486/2016, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO).
As comissões de sindicâncias formadas terão o prazo de 30 dias, prorrogável por mais 30 dias, para conclusão dos trabalhos. O prazo começou a valer a partir da publicação das portarias.
Os suspeitos teriam fraudado o concurso público de agente de Polícia Civil realizado em 2012, depois disso, de acordo com a polícia, passaram a apoiar uma organização criminosa realizando cobrança dos valores acertados com candidatos aprovados em outros certames também por meio de fraude. As investigações tiveram inicío após a operação Véritas (que investigou fraude no concurso do Tribunal de Justiça do Piauí) e operação Vigiles (que investigou fraude no certame do Corpo de Bombeiros).
Segundo o Cidadeverde.com apurou, dos oito agentes que respondem ao processo administrativo, 4 foram presos na Operação Infiltrados deflagrada em maio do ano passado. Um foi dado como foragido na época. A operação investigava fraude no concurso para agente da Polícia Civil. Ao todo eram 13 policiais civis suspeitos. Além dos agentes, também foi preso um advogado e dois agentes penitenciários, além de suspeitos de comandar a organização criminosa.
Hérlon Moraes
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