Os vereadores votarão na sexta-feira (28), a aprovação ou não do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, que já deveria estar em vigor há bastante tempo, e que só agora terá que ser votado sem mais nenhum outro prazo.
A falta de recursos para o município, é apenas um dos problemas que poderão se concretizar, caso o plano não seja aprovado. A pauta teve tempo suficiente para ser analisada e discutida, e na sexta-feira os vereadores darão seus votos.
O Plano Municipal de Saneamento Básico é uma necessidade que todo município com população superior a 100 mil habitantes tem que ter. Parnaíba por força de cobrança judicial, está agora, agilizando a matéria.
É claro que o assunto divide opiniões nas mais diferentes situações, mas o que não pode mais ser feito em meio a isso, é a adoção de pedidos de mais prazos.
Existem aqueles que defendem a não aprovação, a grande maioria, servidores sindicalizados da Agespisa. Por outro lado, aqueles que querem celeridade na aprovação por se tratar de um assunto de interesse coletivo.
Está em discussão nessa aprovação da matéria, a qualidade da água, a extensão da rede de esgotamento sanitário, e também regularidade de Parnaíba junto ao governo federal, quando o assunto é recurso público.
A aprovação de uma matéria parecida com essa aconteceu em Teresina, e o mundo não acabou. Erros e acertos existirão em todas as esferas, o que não se pode deixar de levar em conta, é a necessidade que Parnaíba tem de aprovar, o ano termina semana que vem.
Muitos em meio a essa polêmica aproveitam para insuflar assuntos que não condizem com a realidade, tais como, “Ah vão privatizar a agespisa” “Vão vender e querem o dinheiro” ou então “O prefeito tá de olho na arrecadação”.
Tudo isso deixa claro, que existe uma intenção ruim por trás de comentários assim. Querem tumultuar a discussão e tentam frustrar a aprovação.
Mas sejamos sinceros. Não é o Estado que alega crise financeira? Que mal traria para o Piauí a retirada de um peso no orçamento? Sim, porque, quando se avalia economicamente municípios como Buriti dos Lopes e Cajueiro da Praia, por exemplo, vemos a necessidade de adequar algumas situações.
Parnaíba acaba pagando para si e para muitos outros municípios a conta da distribuição da água e dos serviços prestados pela Agespisa. Estou falando isso, embasado no que disse Marco Aurélio um servidor de carreira da estatal.
A conta precisa ser justa com quem paga, se paga mais, é lógico que deveria ter mais retorno, nem sempre é assim.
Hoje mesmo nos deparamos com a situação do Abrigo São José que é de competência do Governo do Estado através da SASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania), onde a OAB – PI pediu a interdição dos serviços, por considerar as condições precárias para os idosos.
Vejam bem, é apenas um abrigo, que por vários anos a situação tem ido de mal a pior. Imaginem uma estrutura como a de saneamento, distribuição de água e outros serviços. Para o estado a aprovação será um alívio.
Acredita-se que a base do prefeito aprovará mesmo diante de diferenças de opiniões a matéria. A vereadora Neta Castelo Branco (DEM), chegou a comentar na semana passada “Ou o prefeito tem base, ou não tem” disse a vereadora sobre o resultado da votação de sexta-feira (28).
Fonte: Blog do Tiago Mendes
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