A justiça do Piauí negou a transferência do policial militar acusado de assassinar o cabo Samuel de Sousa Borges.
O soldado Francisco Ribeiro dos Santos Filho está preso no presídio de Campo Maior e por questão de segurança a Secretaria de Justiça pediu a transferência para um Batalhão do Maranhão. O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquérito proibiu a saída do preso para outro estado.
O crime ocorreu no dia 1º de fevereiro. O soldado Francisco Santos, lotado no Batalhão de Timon teve uma discussão e disparou três tiros contra Samuel Borges. A morte do policial foi presenciada pelo filho de 8 anos que estava indo para a escola.
Ao ser preso em flagrante, Francisco Santos foi levado para o presídio Irmão Guido. Sem segurança por ser militar, a Sejus solicitou transferência para Campo Maior. O juiz autorizou. Em novo pedido, o governo do estado solicitou que o preso é PM e que fosse transferido para um presídio do Maranhão.
Veja trecho da sentença do juiz:
O advogado do policial, Francisco Silva, informou que esteve com o soldado no domingo e ele não fez nenhum reclamação. "Ele está numa situação de preso normal e cumpre o que for decidido pela justiça".
Francisco Silva disse que aguarda um posicionamento do Ministério Público para fazer a defesa de Francisco Santos.
O superintendente da Secretaria de Justiça, Denio Marinho, informou que a Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária (Duap) informou ao juiz da necessidade de transferência do soldado Santos.
"Temos uma dificuldade de manter a segurança de ex-policiais, imagine de um policial. Foi sugerido a transferência para um Batalhão do Maranhão, mas o juiz não acatou", informou Marinho.
O presídio de Campo Maior foi inaugurado há menos de dois anos e já está superlotado. Sua capacidade é para 170 presos, e hoje abriga 235 detentos.
Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário