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18/02/2019

Querem encontrar um culpado para as chuvas em Parnaíba


O dilema enfrentado pelos moradores de áreas alagadiças ao longo de vários anos em Parnaíba, não é uma novidade, mas também, não chega a ser algo tão simples de resolver, como muitos pseudos especialistas chegam a afirmar.

As chuvas que caíram na semana passada deixaram muita gente de “Orelha em pé” no sentido de sem saber como lidar com mais um ano de desafios. Em meio a essa situação, que devemos reconhecer é trágica, surgem muitos oportunistas, que ao invés de apontar soluções, dedicam todo o seu tempo a criticar sem muitos fundamentos.

Politizam tudo o que podem, mas esquecem o que escondem por trás de suas “críticas” direcionadas atualmente ao prefeito Mão Santa.

Repito, é um fato que o problema é desafiador para todos, mas se olharmos atentamente não existe essa de “Ah ninguém faz nada”, faz sim. Durante o final de semana inteiro e assim que caíram as primeiras chuvas deste inverno, equipes da prefeitura, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e até o prefeito estiveram nos locais considerados de risco, onde as águas causam prejuízos incalculáveis.

É verdade que a solução dada neste momento é paliativa? Sim, é paliativa. Mas não deixa de ter sua importância, só aqueles que estão lá no meio do problema é que sabem a falta que faria esse paliativo.

Precisamos ser justos com esse assunto, é a verdade que querem falar? Então vamos lá. A responsabilidade de resolver o problema é da atual gestão, e ela não se deu por encerrada, pelo contrário, há um caminho feito ente o município e o governo federal no sentido de solucionar de vez o caso.

Mas em relação ao mesmo assunto, é preciso destacar, que desde a década de 90 esse assunto incomoda muita gente, anos se passaram e todo inverno a mesma coisa, e o que foi feito? Nada.

Eu mesmo cheguei a constatar a triste condição de moradores que perderam seus móveis, transportes e até animais, vi isso de perto através das muitas reportagens que fiz pelas TV´s Costa Norte, Delta e Cidade Verde. 


Fala-se muito que “quem está na vez, tem que fazer” e é verdade, tanto é que o prefeito foi lá no olho do problema, e foi acompanhado de sua esposa Adalgisa que colocaram o pé na lama, perguntaram para os moradores o que poderia se fazer de momento, para amenizar os impactos ali impostos a eles.

Um problema que já teve recursos direcionados para a sua solução no começo dos anos 2000, e que não foi feito como se esperava. Em meio a isso jogam para a politicagem “Vamos tirar o atual prefeito que não resolveu” comentam.


Ora, o Mão Santa foi eleito pela maioria dos eleitores em 2016, e uma boa parcela deles se indignaram ao longo dos anos com a falta de soluções para o piscinão. Quem é esse novo nome que não teve passagem pelo problema como gestor? E que seja capaz de resolver de vez o crônico problema?

Tivemos ao longo desse tempo um alinhamento político histórico, com governos federal, estadual e municipal do mesmo partido, e não foi o suficiente. O que na minha opinião, poderia dar um caminho concreto para o caso do bairro Piauí, era a união de todas as forças políticas que se apresentam como representante de Parnaíba, concentradas nesse objetivo fizessem acontecer, bem diferente de ficar um tentando prejudicar o outro. Essa disputa não favorece a ninguém.

É bom destacar que as áreas de alagamentos não compreendem apenas o bairro Piauí, é preciso fazer muito mais do que se imagina. Os próprios moradores que cobram com razão a solução desse problema deveriam cobrar também de seus deputados e senadores, homens e mulheres públicos que também tem sua parcela de responsabilidade.

Jogar confetes é fácil, mas o que nenhum covarde faz é trazer uma solução. Os dias já estão difíceis demais para ficar nesse “oba oba”.

Já que politicamente tem gente querendo tirar vantagem desse caos, apresentem-se como a solução, mostrem suas mãos, e que elas estejam limpas. A maior necessidade de se falar em solução sem fazer demagogia, é agora. Ou surgem novos nomes, ou soluções ou a coisa não se resolve. União simboliza força, fora disso, só há trapalhada.

Fonte: Blog do Tiago Mende

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