Samuel Moura Silva, 34 anos, foi morto com um disparo de arma de fogo, na noite do dia 14 de dezembro de 2018. Segundo a polícia, ele tinha problemas mentais e era usuário de drogas.
Suspeitos de matar morador de rua são presos no Norte do Piauí — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Três homens suspeitos de participação na morte do morador de rua Samuel Moura Silva, 34 anos, foram presos na tarde desta segunda-feira (4) no município de Parnaíba, Litoral do Piauí. De acordo com a Polícia Civil, Marcos Antônio Aguiar Galeno, 34 anos, Carlos Antônio Mendes Pereira, 41 anos, e Leonardo José do Nascimento Ferreira, 28 anos, cometeram o crime na noite do dia 14 de dezembro de 2018.
“O Marcos trabalhava como vigilante na rodoviária de Parnaíba e tinha uma rixa com a vítima, que tinha problemas mentais, era usuário de drogas e consumia bebida alcoólica. Na noite do crime, eles se desentenderam”, informou o delegado Eduardo Aquino, coordenador da Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba (DHTL).
Segundo a investigação, a vítima costumava criar problemas no local ao chutar tambores de lixo, incomodar passageiros e sujar propositadamente os banheiros. “Samuel foi colocado para fora de um estabelecimento por Marcos Antônio e depois retornou ao local, em revanche, com pedras para arremessar nele, que correu do local”, contou o delegado Aquino.
Momentos depois o vigilante teria, juntamente com os outros dois suspeitos, procurado a vítima para tomar satisfações. Câmeras de segurança identificadas pela equipe de investigação da polícia registraram o crime. “Após sofrer a tentativa de agressão com pedras, o vigilante e os outros dois envolvidos foram procurar o morador de rua com intuito de matá-lo”, disse o delegado ao G1.
As imagens mostram o momento em que três indivíduos em duas motocicletas chegam e se aproximam da vítima. Uma pessoa desce do veículo e efetua um disparo contra Samuel Moura, sobe na moto e foge do local em seguida. O disparo atingiu o morador de rua na região do tórax e causou sua morte.
Preventiva
Com a prisão preventiva dos suspeitos, a Polícia Civil passa a ter o prazo de 10 dias para concluir as investigações. Conforme o delegado Eduardo Aquino, novas acareações serão feitas para apurar contradições existentes nos depoimentos dos suspeitos, para que não restem dúvidas quanto à conduta de cada envolvido no crime.
“Quanto à autoria do crime, no entanto, não há qualquer dúvida de que foram esses indivíduos presos preventivamente”, finalizou o delegado.
Fonte: G1/PI
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