21/03/2019

Polícia prende paranaense que fingia ser procurador federal no Piauí


Um homem foi preso suspeito de se passar por promotor de justiça na cidade piauiense de Paulistana. A prisão aconteceu nesta quarta-feira (20/03) e as informações são do Blog do Evangelista.

A Força Tática e a Polícia Civil tomaram conhecimento que um homem recém chegado à cidade estava se apresentando como sendo promotor de justiça nos estabelecimentos comerciais e públicos e que havia indícios de falsificação na documentação apresentada.

Equipes diligenciarão e localizaram o homem identificado Júlio Marques de Oliveira, 38 anos de idade, natural do Paraná.

“No ato da abordagem, o falsário confesso tentou se desfazer da carteira de bolso que portava, jogando-a fora sorrateiramente, momento em que foi solicitado a sua esposa, que o acompanhava, a referida carteira, sendo localizada e por ela apresentada a mesma, que continha uma CNH emitida no Estado do Ceará, um documento de Porte de Arma Institucional, de “Procurador da Justiça” do Ministério Público Federal, com matrícula funcional “38934-PR”, uma Carteira de Habilitação Náutica de Amador da Capitanias dos Portos de SP, além de uma carteira de bolso, com brasão da República e identificação de membro do Ministério Público Federal (MPF), 12 cartões de visita, em nome do MPF em seu nome como “Procurador Federal”, informou a polícia.

O homem confessou que realmente os documentos eram falsos e após uma consulta em órgãos de segurança do Estado do Paraná foi constatado que este já respondia por usurpação de função pública naquele estado. Perguntado pelos policiais sobre o motivo de se apresentar como “membro do MPF”, o homem disse que sente “uma necessidade de se apresentar assim, porque é um desejo muito grande de que fosse o que falsamente diz ser”.

Diante dos fatos, o falso procurador e toda documentação foram apresentados na 12ª Delegacia Regional de Polícia de Civil de Paulistana para os procedimentos de praxe.

Não foram divulgadas informações sobre a autuação e nem sobre uma vítima específica.

Via 180

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