Aretha Dantas foi assassinada por Paulo Aves em maio de 2018 Reprodução
Um laudo do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu atestou que o acusado de assassinar Aretha Dantas não tinha problemas mentais quando cometeu o crime.
Assinado pelos médicos Juarez Lobo Bessa e José Heráclito Pereira Vale, o laudo afirma que Paulo Alves não estava com suas capacidades comprometidas quando desferiu várias facadas na cabelereira com quem mantinha um relacionamento, jogou o corpo em uma avenida e passou com o carro por cima dela.
O laudo constatou que Paulo agiu de forma premeditada, que ele não sofreu surto psicótico e que estava consciente dos seus atos.
O crime
A cabeleireira Aretha Dantas Claro foi encontrada morta a facadas e depois atropelada na avenida Maranhão, Zona Sul de Teresina, em maio de 2018. O caso gerou revolta em todo o estado. Paulo Alves Santos Neto se entregou no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), um dia após o crime.
Na casa dos acusado, policiais encontraram o carro usado no crime todo ensanguentado, uma faca, uma carta, entre outros objetos. A defesa dele alega que a polícia entrou na residência sem autorização.
Aretha foi esfaqueada cerca de 20 vezes no carro dele e seu corpo foi jogado na avenida e ainda passou por cima dela duas vezes com o veículo.
Paulo não aceitava o fim do relacionamento e alega insanidade mental. O processo está suspenso.
Provas invalidadas
Desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí tornaram inválidas as provas coletadas contra Paulo Alves dos Santos Neto, acusado de assassinar a ex-companheira Aretha Dantas. A família da vítima recebeu a informação com surpresa ficou indignada com a decisão.
Fonte: 180