De acordo com a perícia, o impacto da explosão dos caixas eletrônicos foi muito grande e para evitar riscos para quem use o loca, o prédio sofrerá intervenção.
Delegado Marcelo Leal, gerente de policiamento do interior - Foto: Poliana Oliveira/O Dia
A Polícia Civil está trabalhando com a possibilidade de precisar demolir o prédio onde funciona a agência do Banco do Brasil de Campo Maior, que foi alvo da ação de criminosos na madrugada desta terça-feira (30). Segundo a Gerência de Policiamento do Interior, a perícia confirmou que há a estrutura física da construção está seriamente comprometida e que representa riscos para as pessoas que precisarem usar o espaço.
A informação foi repassada pelo delegado Marcelo Leal. “a magnitude da explosão foi muito grande, porque, ao que consta, foram instaladas dinamites em vários terminais e eles explodiram quase que ao mesmo tempo. Então a perícia constatou que a estrutura física está sim bastante comprometida e por essa razão haverá intervenção para não causar mais riscos, inclusive com a possibilidade de demolir o prédio”, foi o que disse o delegado.
Marcelo Leal não deu detalhes de valores levados do Banco do Brasil, nem das quantias subtraídas dos outros bancos atacados – o Banco Bradesco e a Caixa Econômica Federal. A identidade dos integrantes do bando também ainda é desconhecida, mas, de acordo com a polícia, eles usaram três veículos e os automóveis teriam sido roubados. Homens do BOPE dão reforço no policiamento das estradas que levam a Campo Maior, bem como no entorno do município, e equipes do GRECO (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) já estão na cidade para iniciar as investigações. A Polícia Federal deverá ser acionada para cuidar do que diz respeito à Caixa Econômica Federal, já que se trata de um banco público.
A agência do Banco do Brasil de Campo Maior, junto com a Caixa Econômica e o Banco Bradesco, foram alvo da ação de criminosos - Foto: Reprodução/Whatsapp
“A ação toda foi praticada por um grupo criminoso especializado e formado por 10 a 20 pessoas, ainda não temos o número certo. Mas o fato é que nos últimos anos nossa polícia tem se notabilizado pela captura desses indivíduos e vamos trabalhar para conseguir dar uma resposta a contento e em tempo hábil mais uma vez”, finalizou o delegado.
Este ataque às três agências bancárias de Campo Maior já o segundo crime contra instituições financeiras registrado no Piauí em 2019. O primeiro caso ocorreu em Castelo do Piauí, na madrugada do dia 19 de fevereiro, quando homens fortemente armados abriram fogo contra a sede da PM da cidade, enquanto dinamitavam caixas eletrônicos e a sala do cofre do Banco Bradesco.
O grupo criminoso foi preso dois dias depois do crime, em uma operação do GRECO com apoio da Polícia Militar. 12 pessoas foram presas e um dos suspeitos acabou morrendo em confronto com a polícia.
Fonte: Portal O Dia/Por: Maria Clara Estrêla
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