Ednólia com familiares
Com a presença de estudantes, intelectuais da Academia Parnaibana de Letras, familiares e convidados especiais, a poetisa Ednólia Fontenele fez o lançamento, no início da noite desta quinta-feira (8), de seu livro de poesias denominado “Em Construção”, que dá sequência à sua produção literária iniciada ainda quando adolescente, no final dos anos 70, época em que participou também de diversas coletâneas poéticas, junto com outros poetas.
Poeta Alcenor Candeira
O poeta, acadêmico e professor Alcenor Candeira, a quem coube fazer a apresentação do livro, lembrou o início da produção poética de Ednólia, quando de sua participação no Movimento Social e Cultural Inovação, composto por ativistas que participavam também ativamente dos movimentos literários dos anos 70. “São transcorridos 40 anos do episódio da Praça da Graça, quando irresponsavelmente destruíram a praça, um dos maiores monumentos artísticos e paisagísticos do município”, lembrou.
Alcenor fez uma retrospectiva da participação de Ednólia Fontenele em livros, antologias poéticas e coletâneas de poetas piauienses. Citou, entre outros os livros e coletâneas: Nuvem, Poemarítimos, Salada Seleta, A Poesia Parnaibana e Poesia Piauiense do Século XX, antologia organizada pelo escritor parnaibano Assis Brasil.
Presidente da APAL José Luís
Falaram ainda, representando a Academia Parnaibana de Letras, o seu presidente, jornalista José Luís de Carvalho e o secretário, professor e jornalista Antônio Gallas, todos enaltecendo as qualidades literárias da poetisa, com algumas lembranças de passagens do início de sua carreira. Também houve um sarau poético, idealizado e organizado por Claucio Ciarlini, do jornal o Piagüi, com poetas do Coletânea Poética Versânia, interpretando poesias do livro “Em Construção”.
Ednólia Fontenele
Ao se apresentar, a poeta Ednólia disse que “essa antologia poética para mim é a celebração de um novo momento em minha vida. Quero construir uma carreira como poeta e escritora. Por isso voltei à minha cidade. E esse livro marca isso. Desde minha primeira antologia estou junta com Alceenor (Candeira). Eu comecei essa carreira quando era nova. Mas a luta pela sobrevivência me fez deixá-la em segundo plano”, explicou a poetisa, finalizando.
Maestro Beetholven Cunha
Poeta Cláucio Ciarlini
Fonte: Blog do B. Silva