O prefeito de Parnaíba, Mão Santa, acompanhado da esposa Adalgisa e de assessores, esteve no início da noite de ontem no Matadouro Municipal, acompanhando o que ele chamou de “avant-première” do matadouro, que foi a matança de um boi como teste para saber do funcionamento dos equipamentos. “Tudo está dentro da normalidade, precisando só de alguns ajustes, porque pelo tempo que estão parados os equipamentos e por se tratar de um projeto defasado, segundo a Caixa Econômica, tivemos que fazer e vamos continuar fazendo adequações”, disse o engenheiro agrônomo Ismael Abreu, superintendente da secretaria do Setor Primário.
“Isso aqui veio tarde. Parnaíba, com 175 anos, e só agora estamos vendo aqui um boi sendo abatido da forma tecnicamente correta, com higiene. Muitos não acreditavam, mas funcionou. Vimos a competência e a capacidade desses homens que abraçaram a causa e estão aqui. É mais uma vitória da Parnaíba. Era uma vergonha a gente consumir qualquer carne abatida sem os princípios da higiene. Hoje nasceu o novo rumo na alimentação da Parnaíba, que vai levar saúde e segurança para todos”, disse o prefeito, demonstrando satisfação.
O superintendente Ismael Abreu, por sua vez, disse que tudo se deve à determinação do prefeito Mão Santa porque a luta tem sido árdua. “Desde 2007, quando foi feita a licitação. Em 2017, quando nós pegamos, não podíamos modificar um projeto defasado, pois isso foi adequado. Como era recurso de emenda federal não poderíamos mudar a estrutura, mas tivemos que adequar. Agora, depois dessa primeira matança, vamos ver os mínimos detalhes. E eu quero passar para os produtores e os fornecedores de carne para a população, confiança, porque diziam que o maquinário do matadouro não iria funcionar. Então, com determinação, competência e simplicidade, provamos que é possível fazer o abate. Agora é só fazer os pequenos ajustes e ir melhorando a partir da vinda dos produtores”, pontuou Ismael.
O diretor operacional da EMPA, Paulo Pinto, que também estava presente com membros de sua equipe, disse que foi a realização de um sonho. E destacou a importância da qualidade da carne que, a partir de agora, estará na mesa dos cidadãos parnaibanos. “A EMPA está participando na questão da manutenção do prédio, a administração que vai ser feita pela Aserpa e pela Secretaria de Agricultura”, frisou. Ele disse que a EMPA possui um pessoal treinado para a matança, “já pegamos pessoas que tinham alguma capacidade de trabalho em outros abatedouros, para que fizéssemos o trabalho de qualidade que vocês observaram, e a nossa de equipe de manutenção que vem lá da Empa há algum tempo e que faz um trabalho de qualidade”.
Paulo Pinto disse ainda que o próximo passo é preparar o pessoal dos mercados para receber bem a carne. “Não adianta só matarmos o boi, darmos qualidade aqui dentro. Precisamos que lá na feira, na mesa do feirante, haja qualidade para ele receber esse produto”, finalizou.
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